Após janeiro de forte calor, expectativa é de chuva para começo de fevereiro
Catarine Barreto e Paula Vigneron 01/02/2019 14:25 - Atualizado em 04/02/2019 13:46
  • Pelas ruas, campistas se protegem do calor

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    Pelas ruas, campistas se protegem do calor

Os dias de calor têm sido destaque em diversas regiões do Brasil. E, em Campos, não é diferente. Sem chuva há cerca de um mês, campistas enfrentam altas temperaturas, principalmente no período da tarde. Mas a expectativa é de mudança no cenário nos próximos dias. De acordo com o técnico em meteorologia do Instituto Histórico e Geográfico de Campos, Carlos Augusto Souto de Alencar, a partir de segunda-feira (4), há previsão de chuva e temperaturas mais baixas.
Carlos Augusto explicou que a forte onda de calor que tem atingido o país está sendo causada pelo fenômeno El Niño, que se caracteriza pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico Equatorial e altera o clima global.
— As temperaturas altas e a seca prolongada ajudam nesse calor insuportável que estamos sentindo. São praticamente 30 dias sem chuva, já que a última ocorreu bem no início do ano — relatou.
O técnico explicou que a variação da temperatura prevista para a próxima semana, embora ainda pequena, tornará os dias quentes mais suportáveis: “As temperaturas não vão cair como uma temperatura de inverno, mas o calor será mais suportável, entre 31°C e 33 °C. Com isso, também virão as chuvas, que serão mais fortes nos dois primeiros dias, mas perdem a força durante o restante da semana, até domingo”, informou.
Incêndios chamam atenção — Nesta semana, pelo menos dois casos de incêndio foram registrados em Campos. No primeiro, ocorrido na quarta-feira (30), em um depósito da Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia, o Corpo de Bombeiros explicou que o fogo teria sido causado pela incidência de forte na fiação elétrica.
No segundo caso, registrado no mesmo dia, bombeiros foram acionados por populares para combater o fogo em uma área de vegetação perto do Centro de Eventos Populares Osório Peixoto (Cepop). As causas deste incidente estão sendo investigadas.
Em análise, José Carlos Mendonça, professor de agrometeorologia da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) afirmou que, apesar das altas temperaturas, cerca de 90% de incêndios e queimadas registrados nesta época têm relação com descuidos do ser humano.
— Mesmo com esse calor forte, tendo a vegetação bem mais seca e propícia a queimadas, o ser humano é causador de boa parte desses incêndios. Guimba de cigarro, vidros — que servem como lentes e ativam mais fortemente a luz solar na vegetação —, entre outros fatores, causam incêndios no plantio seco, que faz com que o fogo se espalhe rapidamente — esclareceu.

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