“SEM FISCAL, NÃO TEM SOCIAL”

Os governos em geral falam muito no tema social, mas não fazem o dever de casa.
Aqueles que conseguem ser responsáveis colhem bons frutos, os que não praticam isto, pioram a vida das pessoas.
No “guarda-chuva” do SOCIAL estão os deveres essenciais/ áreas que deveriam ser prioridade da Administração Pública: Saúde, Educação, Segurança, Mobilidade e Habitação Popular.
A saúde deve ser humanizada, a educação incentivada com modelos e métodos inovadores que façam os estudantes não só a ler e escrever, a segurança descentralizada(com campanhas de educação, preparação maior para agentes, foco no povo e não na punição), na mobilidade que é um dever do Estado e um direito do Cidadão(buscar soluções para deixar as tarifas mais em conta sem populismo, novos modais de transporte, foco em combustível não poluente que facilita a abaixar o preço da passagem dentre outros fatores) e na habitação tem que se buscar parcerias público privadas (PPP’s) como forma de entregar de verdade o sonho da casa própria com maior economia, eficiência e conhecimento de causa na área.
Infelizmente, de maneira particular nas Cidades do Brasil, isso não acontece. O prefeito que sai deixa dívidas, o que chega não paga e o que ficou para trás gera uma dívida, o que está na cadeira acha que está fazendo o correto em não “acertar” o que não pertence ao seu mandato.
Mas na realidade não é BEM ASSIM que FUNCIONA…
Ao longo do tempo, sem demorar muito, isso aí vira uma bola de neve! E quem paga essa conta que vira um “bololô” de disse me disse, como sempre, é a população.
Com diversas Cidades decretando Estado de Calamidade Financeira, porém sem buscar soluções inteligentes e viáveis para resolver o problema, se faz NECESSÁRIO:
Cortar o desnecessário, congelar super salários que apresentem um abismo comparado ao salário praticado no município local, concessão de ativos que não são prioridade e dever principal do Estado, extinção de autarquias/órgãos públicos que não tem mais função, redução de salários e mordomias, leilão de terrenos não aproveitados, extinção de carros oficiais para o Legislativo e Executivo.
A justificativa é fácil de entender: Quem governa para o povo, tem que entender a realidade como ela é, política não é profissão e sim uma missão.
Disse Aristóteles: “A felicidade do povo resulta da virtude dos governantes”.
Temos um longo caminho para tornar no Brasil, as Cidades de fato Cidadãs, essa “rua de Cidadania” passa por renovação na Política, com mais COMPROMISSOS ao invés de PROMESSAS.
A “Casa Comum” de todos nós, só será realmente nossa, quando quisermos e isso passa por uma RECICLAGEM de PENSAMENTO.
Melhorar não só é POSSÍVEL, como VIÁVEL, basta querer; ter bons governantes eleitos com equipe técnica capacitada para cada função; exercer o voto mais pelas propostas/currículo do postulante e trajetória e para finalizar cada um fazer sua parte!
Até porque o ÓBVIO também é DIGNO de menção nesses TEMPOS em que vivemos.
*Felipe Caetano - Administrador, Pós-Graduado em Gestão Pública com Ênfase em Finanças e Escritor.
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Nino Bellieny
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