Bruno Dauaire de cupido entre Wladimir e Bacellar para 2026
Aluysio Abreu Barbosa, Cláudio Nogueira, Gabriel Torres e Mário Sérgio Junior - Atualizado em 29/03/2025 08:20
Bruno Dauaire
Bruno Dauaire / Divulgação
“Meu papel de cupido, que foi sempre equilibrar essas duas pessoas, cada qual com as suas características peculiares, foi sempre baseado na verdade”. A declaração relacionada ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União), e ao prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (PP), foi dada pelo deputado estadual licenciado e secretário estadual de Habitação de Interesse Pessoal, Bruno Dauaire (União), durante sua participação no programa Folha no Ar, da rádio Folha FM 98,3, nessa sexta-feira (28). Bruno destacou que defende tempos de pacificação e que é sempre muito verdadeiro em suas posições, tanto com Bacellar quanto com Wladimir. Aliado do governo Cláudio Castro (PL), Bruno também falou sobre a atual situação do Estado, que, segundo ele, passa por uma situação financeira “não tão confortável”. Sobre as eleições de 2026, ele comentou as últimas pesquisas de intenção de voto e apontou um possível caminho para contrapor uma candidatura de esquerda, que seria a união entre a direita e a centro-direita. O político também mencionou que uma aproximação de Bacellar com o vice-governador Thiago Pampolha seria importante para quebrar uma “quase” hegemonia de Eduardo Paes. Ainda na entrevista, Dauaire analisou a gestão de Wladimir.
Papel de cupido — “Meu papel de cupido, que foi sempre equilibrar essas duas pessoas, cada qual com as suas características peculiares, foi sempre baseado na verdade. E quando todos estiveram unidos, porque teve um período de pacificação. O período de pacificação foi muito importante para Campos. Me lembro aqui que foi na inauguração do Restaurante Popular da cidade. Depois o governador foi fazer alguma coisa, a gente pegou na mão do governador, eu, presidente da Assembleia, Wladimir, e falamos assim, vamos olhar o HGG. Quando ele entrou no HGG, o governador falou assim: ‘meu Deus do céu, isso não pode ser um hospital’. Então, foi importante para a cidade de Campos. Nós temos aqui outros investimentos do Governo do Estado durante esse período de pacificação. É importante para o contexto eleitoral, pelo capital político do próprio Wladimir Garotinho, e é importante para a população a gente viver tempos de pacificação. Esse é o meu entendimento”.

“Não podemos brincar de perder” — “O que a gente não pode é de maneira nenhuma brincar com a possibilidade de perder a eleição para o governo do Estado diante todos esses investimentos feitos pelo governador Cláudio Castro ao longo desses anos. Ali a gente já tem um perfil de governo para os próximos quatro anos. Acho que tem que ter muito diálogo, inclusive eu prego isso dentro desse equilíbrio, desse cupido que você acabou de dizer que eu sou entre o Rodrigo Bacellar e o Wladimir. As minhas posições são sempre muito verdadeiras, tanto com o presidente da Assembleia, Rodrigo Bacellar, tanto com o Wladimir Garotinho, que é meu parceiro politico. Tenho muito orgulho de estar dentro do seu grupo, sendo liderado por ele. E quando a gente fala aqui de Caxias sendo importante para esse processo eleitoral do ano que vem, aqui para o interior Campos também tem esse peso. Então, Campos se torna uma cidade importante para se ter dentro desse contexto do processo eleitoral de 2026. E ainda mais com o prefeito da cidade reeleito, com uma votação histórica, um prefeito popular. Muitos acham que Wladimir só é popular aqui na cidade de Campos, mas talvez ele saiba, eu falo para ele, mas ele não acredita. Muita gente segue ele nas redes sociais e admira o trabalho dele. Talvez também pelo próprio histórico, pelo próprio histórico da sua família com a Rosinha e o Garotinho como governadores e como políticos aqui para o estado do Rio de Janeiro”.

Equilíbrio — “Que a gente possa equilibrar no que puder esses dois gênios complicados, mas com muita capacidade de articulação e trabalho. O objetivo de Wladimir é diferente do objetivo do Rodrigo. O que falta é estabelecer um canal de diálogo para que a gente possa, pelo menos, dialogar. E o Wladimir, como todos nós que estamos na vida pública, vai passando por processos de amadurecimento. O próprio Rodrigo Bacellar também vai passando por processos de amadurecimento. Acho que seria importante para a cidade de Campos a gente conseguir estabelecer esse diálogo. Não vejo hoje dificuldade para que a gente possa restabelecer esse canal de comunicação. Acho que muita coisa que deu errado durante o período de pacificação foi justamente por falta de um canal de comunicação efetivo”.

Atração de Wladimir — “O Wladimir tem um capital político muito grande. Se você olhar as pesquisas, teve uma pesquisa do Prefab aí que ele aparece pontuando a pesquisa para governador. Então, todo mundo quer namorar o Wladimir. Todo mundo quer namorar o Wladimir porque sabe que o interior aqui, que o Wladimir mostrou, tanto na minha eleição de deputado estadual, quanto na eleição de prefeito agora, que ele é bom de voto. Então o Wladimir tem que conversar com todo mundo, mas é uma decisão que tem que ser de grupo, com muita análise”.

Governo do Estado — “O governo do Estado hoje passa por uma situação financeira não tão confortável quanto alguns anos atrás, pós-venda da Cedae, pós-concessão da Cedae. A gente teve uma queda de arrecadação de ICMS muito grande, vem passando por uma dificuldade que a gente tem judicializado, tem trabalhado junto ao Congresso por aprovação do Propag (Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados). Agora veio com alguns vetos que prejudicam as finanças do Estado do Rio. Então acredito que com a derrubada do veto do Propag, o governo volte a ter uma saúde financeira melhor para que obras sejam retomadas e novas obras sejam anunciadas. A gente está ciente do problema, isso é importante a gente ressaltar”.

Cenário político — “É bom a gente trazer esse dado importante do Flávio Bolsonaro com 20%, que até o momento não tem a intenção de concorrer para o governo do Estado, ele deixa isso claro. Tem um eleitor conservador aí que vai migrar para algum candidato que represente essa direita e essa centro-direita. E aí entra a possibilidade, embora o presidente Rodrigo Bacellar esteja ocupando um cargo de relevância com capilaridade, ainda é um nome mais desconhecido em todo o estado do Rio de Janeiro que os demais que estão nas três primeiras posições. É um nome mais desconhecido. Mas, trazendo esse elemento dos 20% do Flávio Bolsonaro, entra muito todas essas nuances”.

Pesquisa — “Essa pesquisa traz mais uma nuance e um caminho que quem quer concorrer a governador fora desse espectro aqui do Eduardo Paes, que hoje me parece talvez o nome que vai ser o opositor a essa centro-direita, é o caminho a ser percorrido, trazer esse eleitor conservador de direita e trazer esse eleitor de centro, centro-direita, unindo essas forças para que se tenha uma candidatura forte. O próprio Rodrigo Bacellar já tem percorrido esse caminho, ocupa um cargo de relevância, fez uma gestão de excelência na Assembleia Legislativa, tanto é que foi reeleito com unanimidade, numa votação que até o Psol votou no próprio presidente. O Rodrigo Bacellar, ele é, salvo engano, o terceiro presidente que eu convivo na Assembleia. Nós tivemos o Jorge Picciani no meu primeiro mandato, teve aquele problema, o Ceciliano assume, fica lá mais um mandato de presidente. E depois vem o Rodrigo Bacellar. E eu nunca vi o Psol votar na eleição da presidência. Se não votasse contra, na pior das hipóteses, eles iriam se abster. E fizeram lá o voto. Então, o presidente fez uma gestão de excelência, hoje ocupa um cargo de relevância com muita força dentro das estruturas do Estado do Rio de Janeiro, pela sua capacidade de construção também”.

Rodrigo Bacellar — “A gente não pode ser leviano e não reconhecer a capacidade de articulação do Rodrigo Bacellar. Mas ele precisa, ao meu ver, e tem feito esse caminho, percorrer esse caminho de unir a centro-direita. Ele já tem conversado com o Jair Bolsonaro. Hoje eu sou do União Brasil, e é o partido do presidente da Assembleia. É um partido de centro, mas de centro-direita ali, mas é um partido de centro, genuinamente de centro. Tem várias prefeituras, então ele precisa atrair para sua candidatura, se assim for o próprio desejo do presidente Rodrigo, atrair o PP. Que aí já existe uma conversa em relação à federação entre PP e União Brasil, então seria um avanço muito grande na consolidação da centro-direita para uma campanha liderada pelo governador Cláudio Castro. E, se assim entendida, do presidente Rodrigo Bacellar. Então, esse dado do Flávio Bolsonaro é um dado importante para que a gente possa fazer uma análise de qual caminho precisa percorrer uma candidatura que vai contrapor à esquerda, que é representada hoje, indubitavelmente, pelo prefeito da capital, Eduardo Paes”

União direita e centro-direita — “É o caminho a ser percorrido, unir todos esses segmentos de centro e centro-direita, trazendo a direita. Porque hoje o eleitor conservador no estado do Rio de Janeiro é muito grande. A gente pega uma pesquisa dessa e fala, nossa, o Eduardo Paes, a gente sabe que o Eduardo Paes é um nome conhecido do eleitor. Mas você pega uma pesquisa dessa e percebe muito bem, trazendo o número do Flávio Bolsonaro, que é uma eleição que lá na frente haverá uma polarização entre direita e esquerda”.

Domínio da direita — “É um caminho importante para quem queira concorrer à eleição para governo do Estado, unir a direita e a centro-direita, unir esses partidos que hoje, sem sombra de dúvidas, possuem 90% dos municípios do Estado. São poucos os municípios que fogem dessa órbita desses partidos. A gente pode falar aqui do PP, do União Brasil. Os principais municípios hoje, tirando a capital do Estado, estão sob administração de prefeitos partidários da direita e da centro-direita. Você pega o PL, o PP, o União Brasil. Aí você vê ali ainda o próprio MDB, que tem um viés talvez de centro-esquerda também querendo se aproximar mais do centro. Então, é uma eleição que lá na frente vai se polarizar”.

Eduardo Paes — “O Eduardo Paes tem uma dificuldade muito grande com o eleitor do interior do Estado. Esse eleitor do interior do Estado vai ser muito importante para a eleição de governo do Estado. E quando eu disse aqui, da minha gratidão ao governador Cláudio Castro, não só por ocupar a Secretaria de Assistência Social na primeira gestão dele, a Secretaria de Habitação. Foi o governador que mais investiu no interior do Estado. Se você pegar aí as obras que estão sendo realizadas, aí eu quero falar aqui do Norte e Noroeste Fluminense. São obras importantíssimas, são bilhões de reais sendo investidos aqui numa região. Você vai lá em Pádua, tem o hospital sendo construído, vem a Campos, tem o HGG aqui, que era o mausoléu. Hoje, se você olha por esse estado inteiro, principalmente no interior, tem investimento do Governo do Estado. Então, o interior vai ser muito importante para a consolidação dessa candidatura de Governo do Estado”.

Castro x Pampolha — “Em relação ao próprio Pampolha, sou um torcedor que essas duas possíveis candidaturas se entendam. Pampolha tem uma base eleitoral muito forte na capital do Estado. Se realmente o próprio Eduardo Paes for candidato, ele já disse que não é. Mas aí é difícil você compreender a mente do Eduardo Paes. Ele disse recentemente durante a campanha que não seria. Garantiu isso ao eleitor numa entrevista, num debate. Agora, recentemente, numa outra entrevista também, ele disse que não seria. Um político ir para uma entrevista e dizer que não vai ser candidato, ele só tem uma desculpa no final. Falar ‘só tem eu pra ser, então eu vou para esse sacrifício’. Pode ser que essa seja a desculpa lá do final dele”.

Quebrar hegemonia — “O Pampolha tem um capital político hoje no Rio de Janeiro, então o Rodrigo Bacellar se unindo ao Pampolha seria importante justamente para quebrar essa quase hegemonia do Eduardo Paes ali na capital. O governador, por outro lado, tem dito que se não houver esta composição entre o Thiago Pampolha e o Rodrigo Bacellar, seja numa vaga de Tribunal de Contas, seja numa candidatura a deputado federal ou estadual do próprio Pampolha, o Cláudio fica até o final. Se for calcular o melhor dos mundos para qualquer pretenso candidato ao Governo do Estado, é estar sentado na cadeira. Então, é o desafio para quem vai sentar na cadeira, senão o governador vai ficar até o final. Eu vi a entrevista do Thiago, ele dizendo também que não abre mão da candidatura ao Governo do Estado. Então, acho que tem muita água pra rolar. A política é muito dinâmica. Eu trouxe aqui duas declarações do Eduardo Paes que ele não vai ser candidato a governador, mas já trouxe a desculpa dele caso ele lá na frente decida ser. Então, a política tem dessas coisas. Eu não sei de quem é a frase que a política faz até boi voar. Então, em 30 segundos, tudo pode mudar”.

Liderança — “Tenho certeza que se o governador já demonstrou que tem a preferência por Rodrigo decidir ser por Rodrigo, como já está aí bem encaminhado para isso, o governador vai liderar esse processo. Obviamente que, para qualquer candidato a governo, o handicap sentado na cadeira é importantíssimo. Mas sou torcedor para que as coisas se acomodem. Não será uma eleição fácil, mas é uma eleição possível para continuidade deste governo que eu participo e que investiu muito no estado do Rio de Janeiro, sobretudo no interior. Porque se a gente pegar aqui dentro de um contexto eleitoral, a nossa região é uma região em contabilidade de voto muito pequena. Nós temos Campos aqui, nós temos Macaé ali, e o restante é muito pequeno. E se você botar no papel o que já foi investido pelo governo do Estado em parceria com as prefeituras, é resultado justamente de uma demonstração de vontade política, carinho e responsabilidade com o cidadão do interior. Então, a gente precisa torcer para que todas essas variáveis deem certo para que a gente possa disputar uma eleição em pé de igualdade com qualquer adversário”.
Nota 9 — “Acho que vai ser difícil a gente encontrar uma gestão que vá dar nota 10. Administrar uma Prefeitura, seja ela do tamanho que for, pequena, grande, é sempre um desafio. Mas acho que Wladimir consegue chegar aos 9 por conta da situação que ele pegou a Prefeitura. A situação que ele pegou a Prefeitura fez com que ele tivesse um desafio muito maior do que trazer infraestrutura para o sistema de saúde, fazer obra, Bairro Legal, que foi equilibrar as contas da Prefeitura. Fazer com que a cidade de Campos tivesse um ambiente saudável. Esse foi o grande desafio do Wladimir, equilibrar as contas da Prefeitura para a gente poder trazer novamente a confiança, resgatar a autoestima, fazer com que a economia girasse. Acho que o Wladimir merece um 9 aí na sua primeira gestão e um desafio grande. Porque como eu disse, sair de 9 para 10 é muito difícil numa gestão, quase impossível. Mas que ele possa aumentar ainda mais quando ele estiver deixando o governo essa nota 9”.

Administrar Campos — “Administrar a cidade de Campos dos Goytacazes é um desafio muito grande. Primeiro que há uma rigidez orçamentária muito por conta das despesas essenciais, obrigatórias, que são naturais da própria administração pública. Segundo que a cidade de Campos é uma cidade muito complexa para ser administrada por causa da sua extensão territorial. A cidade de Campos tem uma extensão territorial muito grande, tem localidades que estão a mais de uma hora do centro da cidade, às vezes uma hora e meia, do centro da cidade. E a Prefeitura precisa levar esses serviços para essas localidades, principalmente os serviços essenciais. Então, administrar a cidade de Campos é um desafio muito grande para qualquer gestor. Equilibrar a questão da folha, que hoje Campos, por ser uma cidade muito grande, precisa ter um número de servidores muito grande e isso faz com que a rigidez orçamentária seja ainda maior. Então, o grande desafio do gestor de Campos é equilibrar essa balança para poder conseguir fazer com que a prefeitura tenha capacidade de investimento na cidade”.

Cidade rica? — “Trago um outro panorama, que também é muito importante, e eu me deparo sempre no Rio de Janeiro, principalmente nos municípios que a gente vai. Quando fala da cidade de Campos, as pessoas sempre falam assim: ‘Campos não precisa de nada, Campos é uma cidade rica’, ‘Campos não precisa de investimento do governo federal, do governo estadual. Campos é uma cidade rica’. Quando se pega e faz um paralelo entre a receita da cidade de Campos, pela quantidade de habitantes, a gente traça a per capita dos municípios. Campos está lá embaixo. Cidades, como Cardoso Moreira, têm uma renda trabalhada na receita e a quantidade de habitantes duas vezes maior que a cidade de Campos. O município de São João da Barra hoje tem uma renda per capita de 30 mil por habitante e Campos tem 5 mil por habitante. Então, a gente precisa desmistificar, antes de entrar nessa pauta específica, que Campos é uma cidade rica. Campos tem uma arrecadação grande, mas diante os municípios, fazendo esse paralelo, Campos acaba sendo um desafio muito maior administrar do que os outros municípios”.

Gestão Wladimir — “Wladimir tem feito muitas entregas ao longo desses anos. E isso fica perceptível ao olho da população, que sente na cidade de Campos um restabelecimento do seu desenvolvimento. Então, isso foi muito importante para consolidar Wladimir no cenário político, no cenário eleitoral. Além disso, é uma questão também que é indiscutível é o carisma e a capacidade de trabalho e a competência do próprio prefeito. Wladimir é um político que está nas ruas, um político presente. Ele cuida da cidade de Campos como um síndico cuida do seu condomínio. É uma pessoa altamente detalhista e ele conseguiu fazer com que todas essas benfeitorias, todas essas questões, chegassem na percepção do cidadão campista. Então, por isso que um ano antes do processo eleitoral, o Wladimir já estava consolidado dentro da opinião pública em relação à sua reeleição. Obviamente que eleição é eleição, não se pode deixar a coisa acontecer, acomodar. Então o Wladimir conseguiu congregar, na sua atuação, tudo isso. O equilíbrio orçamentário, o servidor que antigamente não recebia seu salário em dia na gestão passada, passou a receber, ter a segurança do seu salário em dia. Segurança essa que faz com que o servidor também compre na cidade, invista na cidade. Isso faz com que também a gente aumente a empregabilidade”.

Consolidação — “Voltando a dois anos antes dessa eleição, é importante também a gente trazer esse passado recente, essa consolidação fez com que eu tivesse na cidade de Campos a maior votação da história para um deputado estadual. Isso já era reflexo dos dois primeiros anos do governo Wladimir, do nosso trabalho, da nossa capacidade de trazer investimentos para a cidade, do governo estadual, da nossa atuação, junto com outros deputados, com o próprio Rodrigo Bacellar também. Isso fez com que a gente alcançasse quase 48 mil votos na cidade de Campos. É uma votação histórica, que reflete muito os dois primeiros anos do governo Wladimir. Então, a gente já começa trazendo esse passado recente, que faz com que a gente entenda ainda melhor essa reeleição com essa votação histórica do prefeito”.

Segundo mandato — “Wladimir, sua administração fez com que a responsabilidade dele aumentasse ainda mais. O primeiro mandato dele foi um desafio tirar Campos daquela situação que se encontrava administrativamente, resgatar a autoestima do cidadão campista. A confiança do cidadão campista estava muito abalada com a gestão do ex-prefeito Rafael. Então Wladimir teve um desafio muito grande, que foi resgatar essa autoestima e essa confiança. Fez muitas entregas no seu primeiro mandato. Vai ter desafios importantes porque o sarrafo aumentou. Se antes se disputava fazer um Bairro Legal num lugar, hoje todos os bairros querem ter um Bairro Legal. Se tinha dificuldade, hoje todos os bairros querem ter um Bairro Legal. Hoje, todos os bairros querem ter o calçadão, a praça com campo de grama sintética. Enfim, com todas essas entregas do Wladimir, seja na reabertura das Unidades Básicas de Saúde, seja também nos investimentos no sistema educacional, com a reforma e instalação de creches e novas escolas. Então, o sarrafo aumentou”.

Próximos passos — “Ele não é aquele prefeito que no segundo mandato vai sentar ali na cadeira da Prefeitura, vai esperar o tempo passar, analisar as circunstâncias políticas e eleitorais para decidir o que vai fazer. Wladimir carrega uma responsabilidade grande, ele sabe disso, tem consciência disso. E por conhecer o Wladimir, saber que ele não é um político acomodado, um político que está ali para ocupar apenas um cargo, ele tem um compromisso muito fiel e leal à população, além de uma característica que eu destaco, que é muito importante para qualquer gestor, que é a empatia e a humanidade, eu tenho certeza que ele vai fazer um segundo mandato, dentro das possibilidades, melhor do que o primeiro”.

Futuro — “A decisão de sair ou não do governo, pelo que eu converso com o Wladimir, ainda não se tem nada à vista, não se tem uma decisão concreta. Ainda tem muita água para rolar. Toda vez que a gente entra nesse assunto, ele sempre nos rebate com os desafios que ele tem pela frente. Ele sempre fala que a gente precisa humanizar mais o atendimento na saúde. A gente conseguiu restabelecer ali a infraestrutura da saúde da cidade de Campos, com a reabertura das UBS, com o HGG, com a reforma lá no Ferreira Machado, enfim, com outras obras importantes, mas agora a gente tem um desafio, que é humanizar esse atendimento. A população precisa ser ali atendida como se estivesse sendo atendida num hospital particular. Então, acredito que embora a eleição tenha se antecipado muito, acho que ainda está sob avaliação. Pertence a um grupo político que vem demonstrando a sua capacidade administrativa toda vez que assume a gestão municipal e tenho certeza que ele vai dar continuidade a todas essas conquistas que a cidade de Campos tem tido ao longo dos últimos anos”.

Desafios — “Acho que são dois problemas de fato que o prefeito Wladimir está enfrentando, porque o problema existe. Ou você bota ele debaixo do tapete e finge que ele não existe, ou você enfrenta o problema. Wladimir está enfrentando esses dois desafios. Um que é em relação aos RPAs. Ontem, pelo que me parece, ele já apresentou na Câmara um projeto de lei que trata da própria reforma administrativa. Isso vai ser muito importante para essa questão dos RPAs. É uma reforma administrativa para poder equilibrar esse desafio que é em relação a esse TAG, que foi assinado junto ao Tribunal de Contas do Estado. Desafio maior é em relação ao transporte público da cidade. A cidade de Campos é uma cidade complexa de se administrar, porque é uma cidade com extensão territorial quatro vezes maior que a capital, que é a cidade do Rio de Janeiro. Aí você vai aqui para Macaé, que é uma cidade de médio porte, e compara a extensão territorial de Macaé com a extensão territorial de Campos. Você vê e observa que é um grande desafio. E o grande desafio justamente é levar os serviços da própria Prefeitura, os serviços públicos para essas localidades mais distantes da área central do município. Wladimir vem buscando junto ao governo federal a possibilidade de se aumentar e renovar a frota de ônibus na cidade. Acho que é o primeiro passo para poder se enfrentar esse desafio. Vem buscando investimentos na área do transporte, seja no governo estadual ou seja no governo federal, para ele poder, se não resolver o problema do transporte, mas trazer uma solução que seja uma solução viável para atender com qualidade e eficiência os cidadãos usuários do transporte público na cidade de Campos”.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    BLOGS - MAIS LIDAS

    Mais lidas
    Familiares mobilizam campanha para arrecadar doações para a campista Letícia Muylaert

    Jovem mãe de 30 anos enfrenta desafios após complicações de saúde; ela precisou amputar os braços e as pernas após uma sepse

    Wladimir anuncia que Juninho Jubiraca e Luciano RioLu vão assumir mandatos na Câmara

    Prefeito convenceu um vereador do PP e outro do PDT a assumir secretarias na Prefeitura, abrindo espaço para os suplentes

    Advogado que proferiu ofensas racistas contra juíza é internado no HFM

    A informação foi confirmada na unidade hospitalar e também pela assessoria; ele deu entrada na manhã desta quarta-feira (26) por "intoxicação exógena por veneno"

    IMTT instala mais 50 pontos de fiscalização eletrônica em Campos

    A sinalização será iniciada nesta quinta-feira em 25 cruzamentos da cidade, em ambos sentidos das avenidas 28 de Março e Pelinca, além da rua Gil de Góis

    Americano: Tolentino Reis é destituído em Assembleia Geral Extraordinária realizada nesta segunda

    De acordo com a decisão da Assembleia, Laila Póvoa, vice-presidente, assume a presidência do clube, embora a confirmação burocrática ainda dependa de formalidades