
Agora, Letícia e sua família precisam adaptar a casa para que ela tenha qualidade de vida após a alta hospitalar. Para isso, Carolina organizou uma campanha de arrecadação através das redes sociais. Enquanto uma Vakinha online está sendo estruturada, doações já podem ser feitas via Pix pela chave 106.118.767-52 (em nome de Carolina Muylaert Vasconcelos, Banco Inter).
Sua irmã, Carolina Muylaert Vasconcelos, diz que a família está contando com a ajuda de todos para proporcionar apoio à Letícia após a alta médica. “Lelê já ajudou muitas pessoas e hoje ver essa corrente de amor e auxílio que está se formando é algo que nunca imaginei presenciar tão de perto. Letícia é o mistério, mas também é o milagre. Ainda há muito pela frente e contamos com o auxílio de todos. Seja doando, compartilhando e orando sempre”, disse.
Início dos sintomas
Letícia deu entrada no hospital após procurar atendimento no Centro de Dengue, localizado ao lado do HPC. Como o exame que confirmaria a doença ainda não estava pronto, ela continuou internada para observação. No dia seguinte, seu quadro piorou, e os médicos notaram um líquido acumulado no abdômen. Foi necessária uma laparotomia exploratória, procedimento que realiza um corte na região do abdômen, para descobrir a causa do problema. O líquido foi retirado e enviado para análise, mas os exames não indicaram o foco específico da infecção.
Após a cirurgia, Letícia foi encaminhada à Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), onde permaneceu sedada e intubada por duas semanas. Durante esse tempo, seu estado de saúde era crítico e as chances de sobrevivência eram pequenas. A infecção severa comprometeu a circulação, levando à necessidade de amputações para evitar que a sepse se espalhasse ainda mais. Mesmo após diversos exames, a causa exata da infecção ainda não foi identificada.
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