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Nas últimas semanas, a categoria tem lotado o plenário da Câmara, pressionando por melhores condições. Um dos pontos mais sensíveis era o retorno do vale-alimentação. O prefeito chegou a enviar um projeto de lei com valores escalonados, podendo ser de R$$ 200, R$ 300 ou R$ 400, dependendo da faixa salarial. A bancada de oposição preparava uma emenda com R$ 400 para todos os servidores. Sem maioria na Casa, o governo recuou e retirou a proposta da Câmara.
De acordo com a presidente do Siprosep, Elaine Leão, a entidade apresentou uma proposta de R$ 400 para quem tem salário-base até R$ 3.409 e R$ 200 para quem recebe entre R$ 3.410 e R$ 4.600, e que foi aceita pela equipe da Prefeitura.
Na última semana, a Câmara também aprovou uma indicação legislativa, por unanimidade, para que a Prefeitura faça um aporte à Previcampos para que os aposentados e pensionistas do município recebam uma complementação previdenciária. Fred Machado (Cidadania), integrante do grupo de oposição, lembrou desse projeto e também reclamou da demora.
— Esse pessoal que está aqui (os servidores) não pode ficar esperando. Onde estão o abono de R$ 2 mil (aos aposentados e pensionistas) e o vale alimentação? Não é culpa sua (presidente Fábio Ribeiro). Se tiver de colocar nas costas de alguém essa situação não é do Legislativo, é do Executivo. Temos que pressionar. E onde estão? Acho que temos que seguir o acordo do sindicato que representa a categoria. Esperamos o aporte da Prefeitura ao Previcampos para dar o vale de R$ 2. Vai poder? Vai. Se não vai, não vai. Teríamos que ir todos os dias para o auditório da prefeitura chamar pelo prefeito.
Vice-presidente da Câmara e aliado do prefeito, Juninho Virgílio (União) reclamou de vereadores da oposição que, mesmo diante do acordo entre Siprosep e Prefeitura, ainda querem a manutenção da proposta de vale alimentação de R$ 400 para toda a categoria.
— A situação do vale está realmente ficando cansativa e está demorando. Mas veio a primeira proposta do governo de escalonamento e que ninguém foi de acordo. Veio proposta aumentando teto, mas mantendo o escalonamento e não foram de acordo. Depois dessas tentativas, o Siprosep fez uma proposta de dois escalonamentos, de R$ 400 para quem recebe até R$ 3.409 e outro de R$ 200 para quem ganha até R$ 4.600. E a oposição diz que não vai votar, que só vota se for R$ 400 para todos. Então, temos que ver quem quer votar para o servidor, junto com a proposta do Siprosep, ou quem quer jogar para a galera.