Siprosep e Prefeitura voltam a dialogar sobre reposição e vale alimentação
06/07/2022 11:10 - Atualizado em 06/07/2022 17:54
Rodrigo Silveira
Em mais um dia de plenário lotado na Câmara, vereadores da base governistas e representantes do Sindicato dos Servidores Públicos de Campos (Siprosep) e dos aposentados e pensionistas do município se reuniram antes da sessão, nesta quarta-feira (6), e acordaram a reabertura do diálogo entre a categoria e Prefeitura. Entre os principais temas a serem abordados estão o valor do vale alimentação, o teto do benefício e a reposição salarial.

A presidente do Siprosep, Elaine Leão, comemorou a volta das conversas com o Executivo e marcou para sexta-feira (8) uma assembleia da categoria para deliberar sobre eventuais propostas do município. Também foi solicitada uma audiência pública na Câmara para debater o tema e o presidente da Casa, Fábio Ribeiro (PSD), indicou que poderá acontecer na próxima semana.

Durante a sessão, o assunto rendeu mais polêmicas. Ainda sem previsão para votação do projeto de lei sobre vale alimentação e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o líder da oposição, Marquinho Bacellar (SD) criticou o governo pela demora e lembrou da emenda apresentada pelo grupo que limita o remanejamento do prefeito dos atuais 20% para 5%.

— Vocês (servidores) estão ouvindo historinha, não tem que marcar audiência, nada disso. Tem que resolver. Nos chamaram de vagabundos, que não queríamos trabalhar. E hoje só tem moção de aplausos. Cadê o projeto do vale? Cadê a LDO? O dinheiro dos agentes de endemia já está na conta e não vem o projeto. Falam que a gente quer engessar o governo, mas é por causa dos escândalos. Ele (prefeito) não está fazendo nada com 20%, então que passe por nós. Tenho conversado com Fred e vereadores mais experientes que falam que 5% é pouco. Eu sou grupo, antes de qualquer coisa. O que o grupo decidir, eu vou seguir. Se o grupo decidir que 5% é pouco, vou acatar, mas acho que quanto menos porcento, menos chance de corrupção.

Havia a expectativa que os projetos fossem votados nesta semana, mas, sem maioria no plenário, o prefeito Wladimir Garotinho (sem partido) retirou da Câmara o texto que previa o vale alimentação escalonado, de R$ 200 a R$ 400, dependendo da faixa salarial.

Além disso, Fábio Ribeiro explicou que houve um acordo entre os vereadores para votar a LDO apenas depois que o projeto sobre o piso salarial dos agentes de combate de endemias chegasse à Casa. Isso dependeria do repasse de verba federal, o que os parlamentares da oposição disseram que aconteceu nesta quarta.

A LDO é uma prévia do orçamento para 2023, que é votado em definitivo no final do ano. Somente após a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias é que a Câmara poderá entrar em recesso de meio de ano.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    BLOGS - MAIS LIDAS

    Mais lidas
    Advogado que proferiu ofensas racistas contra juíza é encontrado morto dentro de casa, em Campos

    De acordo com as primeiras informações, José Francisco Barbosa Abud foi encontrado enforcado

    Decisão do STF afetará diretamente servidores admitidos sem concurso antes de 1988

    A decisão, decorrente de ação proposta pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro no ano de 2007, já está transitada em julgado e não cabe recurso

    Morre, aos 71 anos, o antropólogo e advogado Alberto Ferreira Freitas

    Velório e sepultamento aconteceram neste domingo (27) na Capela São Benedito, em Goitacazes; familiares e amigos relembram a trajetória de vida de Alberto

    Corpo do advogado José Francisco Abud é sepultado no cemitério do Caju, em Campos

    A necropsia aconteceu na manhã desta terça-feira; de acordo com o laudo prévio do IML, a morte foi por enforcamento

    Wladimir sanciona reforma administrativa da Prefeitura

    Lei traz reformulação na estrutura administrativa da gestão municipal, com criação de novas secretarias, extinção de outras e criação de novos cargos em comissão e funções gratificadas