Pedro Henrique Figueiredo
25/04/2025 16:02 - Atualizado em 25/04/2025 16:05
Cotados para ser o novo Papa
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E você, quem escolhe ou acha que será o novo Papa? Apesar de ser o Espírito Santo quem conduz um Conclave, ou seja, a escolha do novo Papa. Muitos já estão sendo cotados para assumir a cadeira de São Pedro e o lugar de Francisco.
Os papas são eleitos em um processo secreto e altamente ritualizado que é chamado conclave, que será realizado em poucos dias na Capela Sistina, no Vaticano.
Somente os cardeais com menos de 80 anos poderão votar e, normalmente, cerca de 120 deles participam desse novo conclave.
Veja abaixo alguns dos possíveis pontífices cotados para o cargo
Cardeal Tagle
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Cardeal Luis Antonio Tagle (67 anos, filipino, atual pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização e ex-presidente da Caritas Internacional)
Apelidado de "Francisco asiático" por seu foco na justiça social, Tagle é visto como o favorito em alguns setores e também seria o primeiro papa asiático - assim como Francisco foi o primeiro papa das Américas. No papel, Tagle parece ter todos os requisitos para se qualificar como papa. No entanto, as perspectivas de Tagle podem ser reduzidas devido a acusações de intimidação institucional na Caritas Internacional, associação de caridade católica global, que ele dirigiu por vários anos. A Santa Sé demitiu Tagle como chefe da Caritas Internacional em 2022.
Pietro Parolin
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Cardeal Pietro Parolin (70, italiano, Secretário de Estado do Vaticano)
Uma ponte em potencial entre várias facções da Igreja, Parolin ocupou o cargo de secretário de Estado de Francisco desde 2013 até a morte do papa. Ele consta entre os principais candidatos ao papado. Sua função é a segunda mais alta na hierarquia depois do papa. Diplomata de carreira, ele tem sido criticado pelos conservadores por seu papel em um acordo com Pequim sobre a nomeação de bispos na China comunista. Sua eleição devolveria o papado à Itália depois de três pontífices não italianos.
Cardeal Peter Turkson
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Cardeal Peter Turkson (76 anos, ganense, funcionário e diplomata do Vaticano)
Um possível primeiro papa da África subsaariana? O cardeal Turkson combina o trabalho pastoral em Gana com habilidades diplomáticas e experiência de liderança no Vaticano. Francisco enviou Turkson como seu enviado especial para promover a paz no Sudão do Sul. Suas sólidas habilidades de comunicação – e o fato de ele vir de uma das regiões mais dinâmicas para a Igreja, que luta contra o secularismo na Europa – podem reforçar suas credenciais.
Cardeal Marc Ouellet
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Cardeal Marc Ouellet (79 anos, canadense, ex-prefeito do Dicastério para os Bispos na Santa Sé)
Um veterano do Vaticano com experiência global, Ouellet é personagem há muito tempo nas especulações papais. Teologicamente conservador e fluente em vários idiomas, ele atrai os tradicionalistas. Alegações de má conduta pessoal contra o cardeal surgiram em 2022, mas foram descartadas pelo Papa Francisco.
Cardeal Fridolin Ambongo Besungu
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Cardeal Fridolin Ambongo Besungu (65 anos, congolês, arcebispo de Kinshasa)
Uma estrela em ascensão da África, Ambongo combina visões tradicionais com a defesa da justiça social. Ele é uma voz importante para a Igreja que está crescendo rapidamente no continente. Ao mesmo tempo, sua oposição vocal às bênçãos para casais do mesmo sexo elevou seu perfil internacional, aumentando sua popularidade entre os conservadores.
Cardeal Matteo Zuppi
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Cardeal Matteo Zuppi (69 anos, italiano, arcebispo de Bolonha)
Frequentemente chamado de "Bergoglio italiano" por seu alinhamento com o Papa Francisco, Zuppi é um "padre de rua" que se concentra em apoiar os pobres e os migrantes. Ele também evita a pompa – às vezes andando de bicicleta em vez de usar um carro oficial. As facções mais conservadoras da igreja desconfiam de suas tendências progressistas.
Cardeal Jean-Marc Noël Aveline
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Cardeal Jean-Marc Noël Aveline (66, francês, arcebispo de Marselha)
Aveline é conhecido por seu humor e pelo bom relacionamento que mantinha com Francisco, especialmente em relação à imigração e às relações com os muçulmanos. Se eleito, Aveline seria o primeiro papa francês desde o século 14 e o mais jovem desde João Paulo 2°. Ele entende italiano, mas não o fala fluentemente – potencialmente uma desvantagem em um cargo que também o tornaria o bispo de Roma.
Cardeal Péter Erdo
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Cardeal Péter Erdo (72, húngaro, arcebispo de Esztergom-Budapeste)
Um forte defensor dos ensinamentos e da doutrina católicos tradicionais que, no entanto, construiu pontes com o mundo progressista de Francisco, Erdo foi um dos candidatos ao papado em 2013. Fluente em vários idiomas, inclusive italiano, ele não é visto como particularmente carismático, mas pode agradar àqueles que buscam um papado mais estável.
Cardeal Mario Grech
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Cardeal Mario Grech (68, maltês, secretário-geral do Sínodo dos Bispos)
Inicialmente considerado conservador, Grech se tornou uma figura importante na promoção das reformas de Francisco. Em 2014, ele pediu uma postura de maior aceitação em relação aos católicos LGBTQ+ – um discurso elogiado por Francisco. Sua função de alto nível no Vaticano e seu bom relacionamento com diferentes facções o tornam bem posicionado para o papado.
Cardeal Juan José Omella Omella
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Cardeal Juan José Omella Omella (79, espanhol, arcebispo de Barcelona)
Próximo de Francisco, Omella leva uma vida modesta apesar de seu cargo sênior. Promovido a cardeal em 2016, ele entrou para o conselho consultivo de nove membros do papa em 2023. Sua proximidade com Francisco pode ser um risco se o conclave quiser uma mudança de tom ou de direção.
Cardeal Joseph Tobin
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Cardeal Joseph Tobin (72, EUA, Arcebispo de Newark)
Embora um papa dos EUA seja considerado improvável, Tobin é o candidato mais plausível entre seus compatriotas. Natural de Detroit e fluente em italiano, espanhol, francês e português, ele foi elogiado por ter administrado um grande escândalo de má conduta sexual em seu cargo atual. Ele também é conhecido por sua abertura em relação às pessoas LGBTQ+.
Cardeal Robert Sarah
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Cardeal Robert Sarah (79, guineense, ala conservadora do conclave, escolhido o arcebispo de Conakry pelo papa João Paulo II)
Muito querido pelos conservadores na Igreja, o cardeal Sarah é conhecido por sua firme adesão à doutrina e à liturgia tradicional, sendo frequentemente visto como opositor das inclinações reformistas do Papa Francisco. Filho de um colhedor de frutas, Sarah se tornou o arcebispo mais jovem aos 34 anos, quando o papa João Paulo 2º o nomeou prelado em Conacri, capital da Guiné. Ele teve uma longa e impressionante trajetória, aposentando-se em 2021 como chefe do escritório do Vaticano responsável pelos ritos litúrgicos da Igreja Católica. Embora não seja considerado um dos favoritos ao papado, pode conquistar forte apoio dos cardeais conservadores.
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