Rouba, mas faz...
- Atualizado em 17/03/2020 08:19
Em 1960, Fidel Castro esteve no Rio. O embaixador Vasco Leitão da Cunha lhe ofereceu um banquete.
Estava lá todo o society carioca, deslumbrado com o charuto enorme e a engomada farda de Fidel.
De repente, aproxima-se dele um homem gordo e vermelho:
– Senhor primeiro ministro, só não lhe perdoo os fuzilamentos.
— Pois posso assegurar que só fuzilei ladrões do dinheiro público — devolveu Fidel.
O homem gordo e vermelho ficou ainda mais vermelho. Era Adhemar de Barros.
O causo faz parte de um dos livros do jornalista Sebastião Nery. O detalhe é que Adhemar tinha a pecha de corrupto.
Médico por formação, revelou-se um político empreendedor e realizador de obras monumentais, como o Hospital das Clínicas e a rodovia Anchieta, em São Paulo, estado que governou.
Como Adhemar era um fazedor de obras, lhe atribuíram o bordão "rouba, mas faz".
Sobre o autor

Saulo Pessanha

saulopessanha@fmanha.com.br

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