Wladimir e Paes — “Eu promovi um jantar do Wladimir com o Eduardo (Paes), primeiro de muitos que acho que vão acontecer, para discutir o Estado, possibilidades de ambos usarem as suas forças para ajudarem a nossa população. Isso não exclui o Wladimir de vir candidato. Não exclui o Wladimir de colocar seu nome para discutir o Estado. Eu acho que ele tem que colocar o nome dele para discutir o Estado. Ele não pode, nesse momento, se furtar de discutir o Estado, tendo todo o histórico que ele tem, de um deputado federal que foi atuante, de um prefeito que pegou uma cidade caótica e conseguiu organizar e dar uma vida melhor para as pessoas”.
Aliança com Wladimir — “A política brasileira de um tempo para cá ficou muito sanguinária e isso só interessa quem está tomando aquele banho de sangue, seja um lado ou outro, mas pouco interessa a sociedade. Acho que eu e Wladimir demos essa demonstração de extrema maturidade, dois jovens, conseguimos fazer o que talvez os cabeças russas, nossos pais, não tiveram um momento adequado pra fazer e a gente conseguiu. Quando a gente faz isso, não só coloca em primeiro lugar os interesses da nossa cidade, daquilo que acredita ser o melhor pra Campos, mas também passa um recado para a política, não só da cidade, mas do Estado. Acho que isso ficou muito evidente, desde que a gente fez essas movimentações, a gente ouve isso constantemente. Continuo ouvindo isso até os dias de hoje, ouvi essa semana em Brasília, de novo, a grande demonstração que a gente deu para a política do Estado. Porque esses conflitos existem em cada localidade com as suas peculiaridades, como existia na nossa. A gente destravou isso e hoje é muito benéfico para a cidade”.
Acordo — “Eu e Wladimir nós temos um acordo que vem caminhando de forma muito benéfica, tanto para a cidade que a gente vem conseguindo trazer resultado, do ponto de vista político, eleitoral, de arranjo de grupo. O acordo vai culminar na eleição de 2026 e 2028, mas ele passa por 2026. E, dentro desse acordo, foi firmado que eu serei o candidato a deputado federal do grupo Wladimir Garotinho, do nosso grupo. Agora, como sou muito correto nas minhas relações e sempre fui quando as pessoas achavam que eu ia ceder aos encantos, aos desejos e aos benefícios que poderia ter para o nosso grupo político se a gente decidisse por outro caminho lá naquele momento e eu mantive a minha palavra firme e dura, eu espero que o prefeito Wladimir mantenha a palavra dele para o nosso grupo político também. Isso é uma constante reafirmação que ambos os lados precisamos fazer. O Wladimir, diga-se de passagem, tem reafirmado constantemente esse compromisso dele com a gente e o desejo de cumprir o compromisso”.
Compromisso — “Eu conduzi nosso grupo político para fazer o cumprimento do nosso acordo. Ele agora tem que conduzir o grupo político dele para fazer o cumprimento do acordo que ele tem com a gente. Se tudo correr bem, nós vamos caminhar bem, acredito por muitos anos, até porque o trato com Wladimir é muito leve, o dia a dia com ele é leve. Mas a gente sabe que tem aquelas coisas, as pessoas ficam no ouvido, falando que já usaram o Caio pro que queriam, agora não precisa mais do Caio, vamos trabalhar pra diminuir o Caio, porque a gente tem outros objetivos. Aí vai dar problema, inevitavelmente vai dar problema. Acho que a gente já demonstrou isso em todas as etapas da nossa trajetória. Não só cumprimos acordo mas também temos posicionamento firme e adequado quando o momento exige. Ou seja, se não cumprir com a gente a gente não vai cumprir”.
Acordo quebrado — “É preciso que haja os cumprimentos que foram acordados. Por exemplo, o Rodrigo Bacellar, as pessoas falam ‘ah, vocês estão em pé de guerra’. Sempre fui amigo do Rodrigo Bacellar e cumpri com ele tudo que eu me propus. Quem não cumpriu comigo foi o Rodrigo. Quando o Rodrigo não cumpriu comigo, não adianta depois querer cumprir depois. Depois não adianta. A política está caminhando para voltar a ser o que ela sempre foi, um ambiente saudável, onde os políticos conseguem, de certa forma, mesmo com as suas divergências, às vezes em alguns pontos, viver em harmonia para colocar o que é de necessário à população em primeiro lugar. Agora, não dá pra gente viver num ambiente onde o descumprimento do acordo é natural. Fica, inclusive, muito feio pra quem descumpre, mas os resultados negativos pra quem descumpre é colhido ao longo de uma vida. Ele tem a primeira etapa que é uma rejeição e uma ambiência muito ruim com o grupo que descumpriu, mas ao longo da vida, politicamente, ninguém quer tratar, ninguém quer estar sentado com alguém que descumpre a acordo politico”.
Proteção a Campos — “Acho que a gente protegeu a cidade no ano passado de cair de novo num abismo, um desconhecimento total do que que é coisa pública, do que que é gestão, do que que é o interesse do povo em primeiro lugar, não o interesse pessoal. Acho que dei essa demonstração de novo. Por interesse pessoal eu tinha me mantido no mandato, tinha feito aliança com o cara que manda no governo do Estado, talvez estava aí em outros voos até maiores pessoais. Mas coloquei de novo o que eu acredito que seria o melhor para a cidade em primeiro lugar, que sempre venho fazendo ao longo da minha carreira, por mais que isso muitas vezes me penalize e atrase a minha evolução”.
Sem nota — “A nota é um troço muito esquisito de dar porque você não contempla fatores. Não vou dar essa nota, não vou dar número, até porque acho que seria muito singelo. Mas acho que esse início de primeiro ano do segundo mandato do Wladimir ele inicia o ano com reajuste, ajustes administrativos, que ele e a equipe administrativa dele julgaram necessários serem feitos. Isso num certo momento causa alguma estranheza, mas isso é natural. Igual quando a gente está gerindo as nossas finanças pessoais, em algum momento a gente precisa apertar, fazer algum ajuste para que a gente consiga organizar melhor a casa. Espero que o planejamento seja breve com relação a reajuste para baixo, para que a gente possa voltar a ter as capacidades de investimento. Mas tenho visto o governo seguindo com as suas obras, com o que iniciou no ano passado ou no ano anterior. Então, do ponto de vista inicial, acho que tem muito pouco tempo desse primeiro ano do segundo mandato. Mas o que tenho visto aí em matérias, nessas coisas e algumas pessoas comentando, é dessa questão do reajuste, mas que toda a prefeitura está fazendo. E todo governo está fazendo, isso faz parte. Quando você inicia um ano, precisa fazer alguns ajustes se equilibrar de forma fiscal e conseguir dar andamento nos seus projetos tem planejados para o ano”.
Novas oportunidades — “Talvez a gente esteja de novo numa janela de oportunidade para a nossa cidade, para a nossa região, que há muito tempo a gente não tem, que foi construída lá atrás com Arnaldo e Garotinho, no que eu chamo da Era de Ouro, que os dois estragaram depois. Porque Arnaldo era vice de Garotinho, o Garotinho ganhou a eleição para o Governo do Estado, junto com o projeto todo junto com Arnaldo e depois eles desfizeram isso. Esse momento pode ser um novo momento desse, que precisa ser construído com muita sabedoria e maturidade e, muitas vezes, desprendimento pessoal para colocar o bem comum na frente. Eu tinha desejo, por exemplo, de ter continuado em Brasília ano passado, não ter nunca saído do mandato. Tive que ter um desprendimento pessoal para fazer o que achava melhor para minha cidade, para não correr o risco de ter um Rafael Diniz novo na frente da administração. E piorado ainda, porque seria com toda essa construção que você vê no Governo do Estado, aonde existe um comando por trás. Pelo menos, Rafael, ele era dono de si”.
Governo do Estado — “O mais fundamental que vai ser discutido na próxima eleição de Governo do Estado não é se o sujeito que vai ganhar é de direita ou de esquerda, não é pauta de costume. Acho que o que vai ser decidido é quem tem capacidade para tirar o Estado do Rio de Janeiro dessa lama, dessa podridão que a gente está vivendo já há anos no nosso Estado. Não tem mais uma Cedae para vender, para torrar o dinheiro e não deixar nada para o futuro das nossas crianças. Não tem mais o que vender no Estado. Esses dias eu ouvi um troço que me assustou. Eles estavam tentando fazer um arranjo para vender mais um ativo do Estado, vender uma outra coisa relacionada à água, para ver se botavam mais R$ 30 bilhões aí no caixa, para ver se faziam mais uma campanha. O Estado do Rio não aguenta mais viver isso. Ser vendido ano após ano e anos que precedem uma eleição. Nós precisamos de um gestor sério, capacitado, competente, que tenha resultado, que já geriu uma prefeitura, que já geriu, de fato, uma cidade, para ter competência de gerir um Estado”.
Cláudio Castro — “O Cláudio poderia até ser um bom gestor, porque um dos princípios para ser um bom gestor é ter um bom coração, ter sensibilidade, e o Cláudio tem. Só que o Cláudio acho que teve sensibilidade até demais e entregou tudo que ele não podia entregar. E hoje o Cláudio, todo mundo sabe, que não governa nada, nunca governou. O Cláudio é a rainha da Inglaterra, que vai aparecer na entrevista, que vai fazer lá fazer uma inauguração, mas o Cláudio não gera nada. Todo o orçamento do Estado não é gerido pelo Cláudio. As decisões políticas não são feitas pelo Cláudio. Não dá para a gente ter um governador que não lidera o processo. E aí você depois vai querer dizer que o Cláudio está apontando uma eleição. O Cláudio não está apontando uma eleição, estão pegando o dedo dele e apontando, falando é isso que você tem que fazer, é a única alternativa que você tem. Você não sabe nem se é a escolha ou o desejo dele. Tenho muitas dúvidas por muitas coisas que eu ouço. Mas, quem tem força para agarrar o corpo inteiro, vai ter força para agarrar uma mão e apontar para onde quiser”.
Rodrigo Bacellar — “É a primeira vez que eu vejo a capacidade de um sujeito ser presidente da Alerj e governador ao mesmo tempo. Eu achava que você só podia ocupar um cargo. Era um ou outro. É a primeira vez que o Estado está vendo um sujeito conseguir ser as duas coisas. Eu nunca vi isso. É sabido que um presidente da Assembleia tem muita força, que um governador tem muita força. Mas nunca vi um sujeito conseguir ter essa dominância. É uma coisa que tem que elogiar. Rodrigo conseguiu uma façanha, apesar de eu achar que isso não é o ideal. Acho que os interesses do Estado hoje não pode estar atrás dos interesses do Brasil”.
Candidatura natural — “E com relação a deputado federal, naturalmente sou candidato à reeleição. O acordo com o prefeito é para eu ser o candidato a deputado federal do grupo. Caso isso mude por uma questão singular, isso me coloca como candidato a deputado estadual do grupo. Espero que o acordo seja cumprido. Com relação à candidatura de governador, acho que está tudo muito aberto. Não dá para a gente discutir isso, você tem nomes que ainda não se lançaram, você tem definições como Washington Reis, que é um grande player. É um cara querido dentro da política, que tem serviço prestado, foi prefeito várias vezes, tem participações em secretarias de Estado importantes”.
Trabalho em Brasília — “A gente inicia essa nova etapa em Brasília com uma missão extremamente importante de voltar a representar nossa região, de voltar a representar Campos, que há décadas não ficava sem uma representatividade no Congresso Nacional. O que é algo, inclusive, curioso. Eu estava fazendo uma avaliação alguns deputados amigos e Campos tem 280 mil eleitores válidos. Se você colocar que dificilmente um deputado federal perde eleição com 50 mil votos, Campos teria condição de eleger cinco deputados federais e ainda com uma folga. É óbvio que isso seria um cenário ideal. Mas é interessante quando a gente avalia isso, como que a gente mesmo, o campista, isso não é um problema só de Campos, mas Campos isso tem aumentado muito nas últimas eleições, de acabar dando voto para pessoas que nunca pisaram na cidade, que não entendem a realidade do nosso povo, que acabam depois nunca mais nem voltando na cidade. A gente vê que isso tem um reflexo de investimento financeiro na cidade impressionante. Fiz esse cálculo e o deputado federal tem, em média, R$ 50 milhões de investimento que ele pode destinar junto ao governo federal para os municípios e para o Estado. Se a gente fizer essa conta, uma conta básica, nós estamos falando de R$ 250 milhões por ano. Ao longo de quatro anos de mandato, daria R$ 1 bilhão de investimento. Ou seja, seria muito mais investimento de cinco deputados federais para a cidade de Campos, em diversas áreas, do que a própria Prefeitura consegue fazer de investimento ao longo desses anos. Então, é o momento de a gente reconstruir essa presença de Campos e da região no Congresso Nacional, da gente buscar investimento e recursos”.
Saúde e Agricultura — “Hoje o governo Lula está caminhando para ter um ano de mais investimento, mas a gente não sabe ainda com clareza aonde vão estar esses investimentos. Posso dizer que eu já estou trabalhando junto ao Ministro da Saúde, o Alexandre Padilha e em breve nós vamos ter notícias importantes também na área da Saúde. E também estou trabalhando já no Ministério da Agricultura para também trazer investimentos para área da Agricultura. Mas tenho a certeza e plena convicção que vamos conseguir trazer investimento para áreas de obras da cidade, como consegui nos outros anos. Essas são um pouco mais demoradas, às vezes as pessoas ficam A gente de fato consegue o recurso, faz o anúncio, mas tem um lapso de tempo que não depende da gente, principalmente quando essas verbas são verbas que não são de emendas impositivas”.
Morro do Itaoca e Horto — “A gente conseguiu enviar R$ 2,5 milhões para fazer as obras de reforma do Horto Municipal e do Morro do Itaoca. O dinheiro já está preparado e pronto, porém precisa agora de uma adequação, por exemplo, do terreno do Morro do Itaoca. Ou seja, essas coisas são burocráticas, tomam tempo, mas está lá. Algumas pessoas vão na rede e cobram, falou que ia mandar o dinheiro, cadê? O dinheiro não veio ou a prefeitura não fez. Não é nada disso, o dinheiro está pronto, está lá esperando para cumprir as etapas burocráticas, para que depois a Prefeitura entrar desenvolvendo junto com a secretaria de Turismo, Esporte e de Obras uma série de atividades dentro do que a gente compreende que é necessário para colocar no Morro do Itaoca, e também no Horto Municipal. Essas coisas levam tempo, infelizmente. Quando é verba impositiva é tudo mais rápido”.
Ameaça de ditadura — “Não dá mais para a gente viver uma ameaça de novo de ditadura. Ninguém quer voltar para esse tempo, nem os militares querem voltar para esse tempo. Que dirá, imagina, os políticos incentivando para que isso possa nascer de novo. Quando eu digo os militares não querem, eu digo a maioria, óbvio que deve ter alguém que quer. Mas os políticos têm que ter o compromisso, as instituições que protegem a nossa Constituição precisam ter esse compromisso, e precisam fazer o que é necessário ser feito e precisa corrigir isso. Portanto, é muito difícil porque quando você fala isso, existem as paixões, e aí o debate fica tortuoso”.
8 de janeiro — “O eleitor apaixonado do Lula vai querer que o Bolsonaro pegue cadeia. O eleitor apaixonado do Bolsonaro está reclamando até hoje porque o Lula não está na cadeia. E fica essa discussão e as pessoas esquecem de discutir. E de fato houve, por mais que eu ache, muita gente foi para aquele episódio enganado. Sem saber o que estava fazendo de fato, uns foram para fazer baderna, outros foram para fazer quebradeira, outros foram para criar o ambiente que poderia ser o início de um movimento de golpe. Então não dá para você, por conta de paixões de um lado ou de outro, não analisar o que de fato aconteceu. E que é extremamente preocupante e grave, e a gente não pode deixar qualquer ponta de dúvida para que isso aconteça de novo. Porque uma hora pode funcionar, e pode funcionar para qualquer um dos lados”.
Debate central — “Interessa ao Brasil é encontrar a discussão adequada para o tema para que seja feito as correções necessárias. Não dá também para pegar, o caso mais emblemático desse episódio, a senhorinha que foi lá, botou com batom lá na estátua, não dá para querer condenar esse tipo de atividade com uma dosimetria que é maior do que o vagabundo que rouba todo dia. Por exemplo, a gente tem um prédio na área central, que quase toda semana entram no prédio, roubam, reviram tudo. Esse episódio que a gente tem infeliz de cracudos e tal. São presos e a justiça manda soltar na semana seguinte. Eles vão lá fazer tudo de novo. Isso é o que todos os lojistas do centro estão convivendo e vivendo já há algum tempo. Mas isso é um reflexo de uma falha do nosso sistema judiciário. Aí não dá para chegar para uma senhorinha que foi lá passar o batom na estátua, por mais equivocada e errada que tenha sido a ação dela, e por mais que se tenha crime ali a ser colocado, não dá para pegar e botar uma pena que é superior a um bandido, que na semana seguinte está solto. Isso aí eu discordo completamente. A gente precisa equacionar esses pontos para que o debate do tema central não se perca entre Lula e Bolsonaro, entre direita e esquerda, entre uma eleição que está se aproximando do ano que vem. E que seja, sim, de fortalecimento da nossa democracia, que é o único caminho que tem de a gente viver em civilidade e promover o crescimento do nosso país. Assim como diversas democracias tiveram o seu desenvolvimento social e econômico através de instituições fortes e de uma democracia forte”.
Governo federal — “O governo federal vai muito mal, está com dificuldade na entrega dos seus compromissos eleitorais, está com muita dificuldade no Congresso. É impressionante a animosidade que se tem hoje no Congresso Nacional com relação ao governo federal. O governo federal decidiu a fazer algo que o Lula, principalmente como o líder daquele projeto político, não se fazia em outras gestões, passou a se fazer nessa. Lula era mais amplo, hoje se tornou um Lula muito reduzido, discutindo pautas muito reduzidas, muito identitárias e esquecendo de discutir o amplo. Não que ele não tivesse que discutir essas pautas, mas ele tinha que discutir essas pautas e o amplo. Então ele passou a falar cada vez mais para um grupo menor de pessoas, cada vez mais começou a atender a pautas estritamente do PT. E eu acho que isso tudo que a gente vê nesse retrato de levantamento de pesquisa é o retrato dessas ações não executadas ou executadas de forma errada pelo Governo Federal. Acho que o governo está numa posição hoje que, ou ele sacode tudo e muda completamente a forma que vem sendo feito políticas públicas durante essa gestão do governo Lula, ou vai ter muita dificuldade em passar projetos importantes na Casa nos próximos meses, inclusive eleitoralmente”.
Percepção geral — “Há uma percepção geral de que o governo não vai bem. Há uma percepção geral de que houve uma esperança de que obras seriam retomadas, de que a gente teria um ambiente na construção civil muito mais ativo do que a gente está tendo. Não tem. Essa percepção não se tornou uma realidade. Você tem um governo hoje que gasta muito, que o tempo inteiro fica buscando meios de aumentar sua arrecadação, seja através de aumento de impostos de pessoa física ou jurídica. Então, isso é um ponto crítico hoje para o governo, porque quando você aumenta a arrecadação, mas você justifica isso entregando resultado na conta, é aceitável, porque você precisa aumentar a sua arrecadação para ter capacidade de investimento. Você tracionar a economia, inclusive dar o retorno para a ponta, que é o esperado. Agora, quando você não traz esse retorno para a ponta, dificilmente qualquer uma dessas atividades vai ser bem aceita. Pelo contrário, ela vai ser muito mal recebida, porque você está aumentando a dor no bolso da população pra aumentar a arrecadação, mas não está entregando. Então, o meu sentimento de percepção geral, tanto conversando com as pessoas na rua, quanto conversando com parlamentares e analisando o cenário eleitoral de pesquisa, é esse”.
Posição de Janja — “O Lula está andando com a Janja, que está xingando o Elon Musk. Que pese qualquer coisa do Elon Musk, isso não é postura de primeira-dama, não é postura do Lula. A gente tem uma primeira-dama que quer aparecer mais do que o presidente. Nós temos um presidente que foi eleito pelo povo, ninguém elegeu a primeira-dama. As pessoas elegem o presidente. Então, acho que esses pontos precisam ter clareza do que está acontecendo. O Lula precisa pegar o barco e voltar a comandar o negócio. Porque ele não está comandando nada. Aí ele aparece do nada e ainda fala com um bando de asneira”.
Dinâmica do PT — “Essa semana eu tive uma discussão muito grande com a base do governo. Eles precisavam de um voto fundamental meu na Comissão de Ciência e Tecnologia. E no que pese o voto, eu concordar ou não com ele, o que naquele momento me causou muito incômodo é que o governo sempre pede ajuda, a gente acaba sempre ajudando. Só que na hora deles entregarem também a ajuda deles, eles nunca entregam. Essa dinâmica do PT é horrorosa. Ninguém aguenta mais isso. Existe um ambiente no Parlamento que estão todos os parlamentares que não são petistas extremamente incomodados com toda vez alguém cede alguma coisa para o governo e quando é algo que interessa aos outros parlamentares o governo não trabalha e não se esforça para fazer aquilo se tornar uma realidade”.
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