Movimento de familiares de PMs perde força em Campos e acesso ao batalhão é desocupado
Ana Laura Ribeiro 11/02/2017 11:38 - Atualizado em 11/02/2017 17:46
O movimento de familiares de policiais militares iniciado na manhã dessa sexta-feira (10) perdeu força durante a noite e chegou ao fim neste sábado (11) em Campos. Pelo menos quatro mulheres passaram a noite em frente ao 8º Batalhão da Polícia Militar (BPM) e, na manhã deste sábado, duas ainda resistiam e mantinham o protesto acreditando que o movimento recebesse reforços durante dia. No entanto, por volta das 11h, já não havia manifestantes no portão no batalhão. Em Macaé, os familiares de PMs também encerraram os protestos.
No muro do 8º BPM, cartazes com as reivindicações dos policiais militares e palavras de ordem foram colados por familiares. Na entrada do batalhão, onde as manifestantes permaneceram durante a sexta-feira, cones de sinalização foram instalados no final da manhã deste sábado.
Cerca de 20 familiares de policiais militares fizeram protestos pacíficos ao longo do dia, nessa sexta-feira, em frente ao 8º BPM, mas que não comprometeram o patrulhamento em Campos e outros três municípios da região Norte Fluminense cobertos pelo contingente do batalhão.
A população de Campos passou por uma semana de apreensão após a circulação de informações de que policiais militares do Rio de Janeiro fariam, a partir de sexta-feira, uma paralisação aos moldes da que ocorre no estado vizinho Espírito Santo, que vive dias de caos na segurança pública, com 137 homicídios registrados em apenas uma semana, além de casos de roubos e saques recorrentes.
Escolas particulares não abriram as portas na sexta, comerciantes reforçaram portas e janelas dos estabelecimentos e, ainda, retiraram produtos das lojas para evitar saques, caso a paralisação se confirmasse. Moradores chegaram a reforçar estoques de mantimentos em casa.
Protestos de familiares de PMs também ocorreram em Macaé e na Região dos Lagos. Em frente à sede do 32º BPM, em Macaé, e do 25º BPM, em Cabo Frio, grupos tentam impedir a saída e a entrada de agentes das unidades.
Na tentativa de impedir a paralisação de PMs em Macaé, o prefeito Dr. Aluízio enviou um ofício ao comando do 32º Batalhão da Polícia Militar (BPM), assumindo o compromisso de pagar o 13º salário dos cerca de 700 policiais do batalhão.
Em todo o estado do Rio de Janeiro, parentes de policiais se concentram em frente a 27 batalhões. Em quatro unidades, houve bloqueios à entrada e saída de carros: nos batalhões do Méier (3º BPM), Tijuca (6º BPM), Mesquita (20ª BPM) e Campo Grande (40º BPM). Entretanto, segundo o major Ivan Blaz, porta-voz da PM, 95% das tropas foram para as ruas para realizar o policiamento em todo o estado.

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