Desde os primeiros dias do mês de fevereiro, a rede escolar de Campos recebe seus alunos de volta às salas de aula. Os educadores estão prontos para mais um ano com metas e seus desafios para 2025. O processo educacional é uma roda que não para de girar. Uma novidade é a aplicação da Lei 15.100, de janeiro de 2025. Ela regulamenta o uso de dispositivos eletrônicos portáteis em instituições de ensino.
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Depoimentos

“A proibição do uso de celulares nas salas de aula é uma medida fundamental para promover um ambiente escolar mais saudável e produtivo. É importante ressaltar que essa medida não visa punir os alunos, mas sim protegê-los. Será fundamental ajudá-los a lidarem com a ansiedade e a abstinência de telas. Sendo indicado atividades de relaxamento, momentos de meditação ou exercícios de respiração durante o dia escolar para que os alunos se autorregulem. Com o apoio da família será destaque no sucesso desse processo.” Bruno Guimarães - Diretor do Colégio Bittencourt

“A lei de restrição ao uso de celular na escola tem muito a acrescentar. Sem as distrações constantes das notificações e redes sociais, o aluno terá maior concentração nas aulas. Além disso, teremos ganhos em termos de socialização, uma vez que o ambiente escolar também tem a função de promover relações pessoais e saudáveis para formação integral do ser humano. A tecnologia deve ser vista como uma aliada e facilitadora do aprendizado, não como um fator de dispersão. Cabe aos professores utilizá-la da melhor maneira possível.” Irmã Ana Teresa Pinto - Diretora Geral do Censa

“Embora sejamos uma escola que acredita e utiliza a tecnologia como ferramenta educacional, estamos atentas à importância do seu uso consciente. Desde o ano passado, já adotamos a política de restrição ao uso de celulares em sala de aula, permitindo apenas em situações de necessidade maior, para fins pedagógicos e com a orientação dos professores. A medida, sem dúvida, promoveu maior concentração nas aulas e estimulou a integração entre os colegas.” Elizabeth Landim - Vice-diretora do Censa e do Isecensa

“Nosso principal desafio é fortalecer ainda mais o nosso propósito educacional, fazendo com que o aprendizado ultrapasse os muros da escola e preparando nossos alunos para um futuro mais consciente e sustentável. Essa missão já começou em 2024, quando nossa orientadora educacional, Júlia Cypriano, conduziu o projeto ‘A Escola que Queremos’. Em 2025 teremos até a turma do year 4 (4º do ensino fundamental)l, por isso, estamos focados em temas como inclusão, respeito e o cuidado com os colegas.”
Thiago Santana - diretor do Maple Bear Campos

“O uso do celular fica restrito para fins pedagógicos e didáticos. É verdade que não dá para abrir mão da tecnologia a favor da educação, no caso do uso do celular na escola, os responsáveis diretos pelos filhos, pais, são parceiros imprescindíveis na condução desta restrição, que não ‘soe’ como castigo, mas como uma decisão que favoreça o processo de aprendizagem, observadas as regras claras. Sabemos que a Lei é para proteger a saúde mental, física e psíquica da criança e adolescente. A pauta é um dos desafios de 2025.” Irmã Lourdes Oliveira - diretora do Colégio João Paulo II

“Entendemos que, embora a tecnologia tenha seu valor educacional, o uso excessivo pode impactar negativamente a concentração, a socialização e até a saúde mental dos alunos. Por isso, buscamos orientar nossos estudantes e suas famílias sobre o uso consciente, além de promover um ambiente escolar que favoreça interações presenciais, o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e o fortalecimento da autonomia dos jovens. Acreditamos que a escola deve ser um espaço que estimule a convivência, a criatividade e o aprendizado pleno.” Pedro Tardelli - diretor da unidade do Pensi em Campos
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