Diploma Valdir Pereira homenageará personalidades de Campos com destaque no esporte
Matheus Berriel - Atualizado em 05/05/2022 15:32
Diploma leva o nome do campista Didi
Diploma leva o nome do campista Didi / Fotos: Reprodução e divulgação
Atletas, dirigentes e outras personalidades que se destacaram e tenham contribuído significativamente para o desenvolvimento do esporte em Campos receberão um reconhecimento da Câmara Municipal. Trata-se do diploma de mérito esportivo Valdir Pereira, idealizado pelo vereador Kassiano Tavares e cujo projeto de lei foi aprovado no último dia 19. A honraria leva o nome do ex-jogador e ex-treinador de futebol Didi, campista bicampeão mundial pela Seleção Brasileira, em 1958 e 1962.
— Esta homenagem supre uma lacuna existente em nossa cidade, visto que não possuía instrumento legal para homenagear aqueles que se dedicam ao esporte, elevando o nome do nosso município nacional e até mesmo internacionalmente, como no caso daquele que dá nome à presente honraria — justifica Kassiano Tavares.
O diploma de mérito esportivo Valdir Pereira será concedido junto a uma medalha com o brasão de Campos, mediante decreto do Poder Legislativo Municipal, aprovado pelos vereadores em votação aberta e entregue em sessão solene na Câmara. Além das homenagens em vida, também são permitidas homenagens in memoriam, sendo a honraria, neste caso, entregue a familiares e/ou pessoas próximas ao homenageado.
Não poderão ser concedidos mais de quatro títulos por ano, exceto em caso de acontecimento extraordinário que justifique alguma homenagem extra.
Valdir Pereira — Nascido em Campos em 8 de outubro de 1928, Didi foi um meio-campista atuante nas décadas de 1950 e 1960. Com passagens na juventude pelo São Cristóvão de Campos, Industrial, Goytacaz, Americano e Rio Branco — neste também pela equipe principal, em início de carreira —, ele marcou época no Fluminense e no Botafogo. Também defendeu o Lençoense/Bariri, Madureira, Real Madrid (ESP), Sporting Cristal (PER), Veracruz (MEX) e São Paulo, antes de virar treinador. Pela Seleção Brasileira, foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo de 1958, sendo campeão desta e também da de 1962. Disputou ainda a de 1954. Já pela Seleção Carioca de Novos, fez o primeiro gol da história do Maracanã, em 1950.
Entre as conquistas de Didi como jogador, além de duas Copas do Mundo, estão o Campeonato Pan-Americano de 1952, uma Liga dos Campeões da Europa, quatro Campeonatos Cariocas, um Torneio Rio-São Paulo e uma Copa Rio. Foi ele o criador do chute ao estilo folha-seca.
Como treinador, Didi comandou Sporting Cristal (PER), Botafogo, Veracruz (MEX), River Plate (ARG), Fenerbahce (TUR), Fluminense, Cruzeiro, Al-Ahli (EGI), Fortaleza, São Paulo, Alianza Lima (PER), Bangu, Atlético Mineiro e as seleções do Peru e do Kuwait. Conquistou duas edições do Campeonato Turco, uma da Supercopa da Turquina, uma do Campeonato Peruano, uma do Carioca e uma do Mineiro, tendo ainda dirigido a Seleção Peruana na Copa do Mundo de 1970.
Didi faleceu em 12 de maio de 2001, aos 72 anos, no Rio de Janeiro. Seus feitos valeram-lhe a presença no Hall da Fama do futebol internacional.

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