O fluminense pagou mais caro na cesta básica de novembro – 1% a mais no comparativo com outubro. No acumulado do ano, porém, a variação continua negativa, como explica o consultor de economia da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), William Figueiredo.

“Apesar dos recentes aumentos de preço, o valor do conjunto dos alimentos básicos acumulou deflação no Rio neste ano, uma queda de 3,3%, assim como na média nacional, que caiu 4,5%. Um alívio no bolso da parcela mais carente da população carioca, que gasta maior parte de sua renda no consumo de alimentos”, destaca o consulto de economia da Asserj.

As chuvas e altas temperaturas prejudicaram as lavouras de batatas, impactando na alta do preço. O bom ritmo das exportações e o período entressafra contribuíram para a alta do arroz agulhinha. Já a carne bovina, o bom desempenho das exportações resultou em menor disponibilidade interna, o que resultou em preços mais elevados. Alguns itens, no entanto, tiveram redução. O calor excessivo fez com que alguns frutos maturassem mais rápido. A queda nas exportações brasileiras fez com que o preço do café caísse. Já o leite integral também teve uma queda devido ao aumento das importações.

Ciente do impacto das compras de supermercado no orçamento familiar, a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro listou uma série de estratégias para economizar sem abdicar da qualidade à mesa.