IMTT acata sentença e vans já não circulam nas linhas do Consórcio Planície e da Rogil
Dora Paula Paes 22/12/2021 16:00 - Atualizado em 22/12/2021 17:20
Os ônibus do Consórcio Planície voltaram a atuar com exclusividade nas linhas do setor A, na área de Guarus, em Campos. O mesmo ocorre na área de cobertura da empresa Rogil, que é todo atendimento da população nas localidades no entorno de Ururaí. Seguindo a determinação da Justiça, as vans já não circulam mais nesta quarta-feira (22).
O Instituto Municipal de Transporte (IMTT) foi obrigado, por decisão do juiz da 4ª Vara Cível de Campos, após audiência com representantes de empresas e do IMTT, a fazer cumprir a sentença proferida em 2017, em ação movida pelo Consórcio Planície e já transitada em julgado, e de liminar em favor da empresa Rogil.
No Diário Oficial Suplementar, da Prefeitura de Campos, da última terça-feira (21), o IMTT determinou que a partir desta quarta-feira, cerca de 110 permissionários devem atuar em outros setores do transporte alternativo, por meio de portaria e eles serão realocados num prazo de 10 dias para cobrir outras áreas. O Instituto também informou que pretende recorrer na Justiça, em favor das vans, por entender que a população dos setores C, D, E e F (da Rogil) pode ficar prejudicada.
O IMTT esclarece que vai entrar com outra liminar junto ao Tribunal de Justiça, diretamente no Rio de Janeiro. No instrumento, o instituto vai mostrar a incapacidade das empresas que pediram a exclusividade de manter a operação. “Vamos usar como exemplo a experiência de hoje (quarta-feira), quando estamos vendo a dificuldade de atendimento, em várias localidades sem ônibus", destaca o presidente do IMTT, Nelson Godá. Segundo ele, objetivo é mostrar a incapacidade das empresas de atender ao que ser propuseram. No entanto, não disse onde essas dificuldades foram percebidas. 
 
Ainda de acordo com nota do IMTT, o órgão aumentou a fiscalização. "Hoje teve operação em conjunto com a Guarda Civil Militar. O instituto está cobrando dos consórcios o aumento da frota de veículos e regularidade nos horários. Os agentes continuam notificando e multando pelo não cumprimento das determinações. Godá lembra que não está descartada a possibilidade de um processo de caducidade, que pode culminar na cassação do contrato, em se repetindo todos os dias essa deficiência no atendimento", diz a nota. 
O empresário Gilson Menezes, proprietário da Rogil, disse que nos setores de atuação da empresa nenhuma van circulou. "A única alteração foi em Dores de Macabu porque a Jacarandá que estava operando lá teve que sair para atender a área Norte do município. Mas, como a Rogil é a concessionária que atua em Dores, ela ssumou a operação hoje e está fucinando normalmente", ressaltou Gilson. 
A Folha ainda aguarda posição do Consórcio Planície para saber como está sendo o atendimento à população.

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