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Parentes e amigos de pessoas que morreram e que estão desaparecidas na tragédia de Brumadinho realizaram uma manifestação na entrada da cidade nesta segunda-feira (25). Eles fazem a chamada dos nomes das vítimas. Até esta segunda, 214 mortos foram identificados e 91 pessoas continuavam desaparecidas.
O protesto é feito no dia em que se completa dois meses do rompimento da barragem 1 da mina Córrego do Feijão. A maior operação de resgate da história de Minas Gerais chegou ao 60º dia.
Os manifestantes estão na entrada da cidade, perto do letreiro que identifica o município, e que está com fotos, cartazes, cruzes.
A família do soldador Josué Oliveira da Silva, de 27 anos, que morreu por causa do rompimento, participa do protesto.
Os parentes dele conseguiram enterrar o corpo, mas há muitos que não tiveram a mesma oportunidade.
Eles querem que ao menos fragmentos dos cadáveres sejam encontrados e que haja punição. Os manifestantes ainda pedem que a tragédia e o crime não sejam esquecidos.
A decisão, decorrente de ação proposta pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro no ano de 2007, já está transitada em julgado e não cabe recurso
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