"As medidas cautelares previstas no referido artigo, como a proibição de frequentar determinados lugares, a vigilância eletrônica, o comparecimento periódico em juízo, entre outras, não são adequadas nem suficientes para coibir o risco de novo cometimento de crime ou assegurar a aplicação da lei penal. A gravidade do crime, a frieza do custodiado e a periculosidade demonstrada em sua conduta exigem a manutenção de sua custódia para a efetiva proteção da sociedade e o regular andamento do processo. Assim sendo, evidenciado o risco à ordem pública, à aplicação da lei penal e à conveniência da instrução criminal, e tendo em vista a necessidade de se preservar a sociedade, converto a prisão em flagrante em prisão preventiva”, disse o trecho da decisão.

O caso aconteceu dentro do condomínio Mais Ipê, localizado na Avenida Arthur Bernardes. O subsíndico Vinícius da Silva Azevedo, morreu após ser atingido por tiro. José Renato Costa de Queiroz era morador do condomínio. Vinícius chegou a ser socorrido para o Hospital Ferreira Machado, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade hospitalar.
De acordo com a delegada titular da 134ª Delegacia de Polícia no Centro (responsável pela investigação), Carla Tavares, o suspeito, após receber uma reclamação em relação a um vazamento de água em uma unidade domiciliar, teria efetuado seis tiros contra o subsíndico. Depois de descarregar a arma contra a vítima, o autor ainda desferiu várias coronhadas na cabeça da vítima, que já estava caída no chão.
Ainda segundo Carla, o homem foi perseguido ao tentar fugir a pé depois do crime e foi contido por populares, que conseguiram detê-lo até a chegada da PM. A arma utilizada no crime foi apreendida no local. "O autor dos disparos é uma pessoa extremamente agressiva e com extensa ficha criminal", disse Tavares.
Na saída da delegacia, na quinta-feira, o autor dos disparos relatou que se arrependeu, mas ressaltou que não sabia o porquê de ter tomado a atitude de matar o subsíndico. Ele disse, ainda, que acredita que estava sob efeito de drogas, mas não soube responder quais seriam essas drogas. Ainda na saída, ele repetia que era pai de família.
"Ele vai responder por um homicídio e uma tentativa de homicídio porque o síndico, quando prestou declaração aqui na delegacia ontem à tarde, afirmou que ele puxou o gatilho mais 2 vezes tentando acertá-lo também e com o objetivo de matar. Ele conseguiu fugir porque a arma falhou nesse momento. O suspeito não alegou nada. Ele se manteve em silêncio, que é um direito constitucional dele", informou Carla.
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