A coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis e se caracteriza por três fases: a catarral, a paroxística e a de convalescência. Embora seja tratável, a doença pode ser grave, especialmente para bebês menores de seis meses, que são mais vulneráveis a complicações respiratórias. O subsecretário de Vigilância em Saúde, Charbell Kury, alertou sobre a necessidade de intensificar a imunização. “Quando temos a vacinação bem feita, com uma boa cobertura vacinal, conseguimos erradicar essa doença", disse o médico.
Charbell ainda pontuou que, apesar do avanço nas taxas de cobertura vacinal no município, com a vacinação passando de 50% para 80% nos últimos anos, o ideal seria superar os 90%. “O que nós temos observado é que os casos de coqueluche estão voltando, e para isso, temos que nos vacinar”, afirmou, reforçando o compromisso da administração em controlar a disseminação da doença.
Além disso, a Secretaria de Saúde reforça a importância de monitorar sinais precoces da doença, como tosse persistente, dificuldade para respirar e cansaço. Bebês menores de seis meses que apresentem esses sintomas devem ser avaliados imediatamente no hospital. O subsecretário ressaltou a necessidade de rastrear todos os contatos das crianças em caso de confirmação de coqueluche em escolas ou creches.
Através do Programa Saúde na Escola (PSE), a SMS mantém contato direto com as unidades escolares do município, garantindo que as escolas sigam os protocolos adequados diante de qualquer diagnóstico de coqueluche. A secretaria reforça que, com a adesão à vacinação e a vigilância contínua, é possível controlar e até erradicar a doença, evitando a propagação de novos casos.
Em 2024, o município registrou 18 notificações, sendo 17 de munícipes e um importado. Desse total, nove foram confirmados e sete foram descartados. Um segue em investigação. Já em 2025, foram oito notificações de munícipes, sendo três confirmados e cinco em investigação.
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