
Laura Mattos, autora de “Herói Mutilado - Roque Santeiro e os Bastidores da Censura à TV na Ditadura”, conta na Folha de S. Paulo que uma história fúnebre real valeu de mote para o enredo de uma das principais novelas da Globo.
Guarapari teve o seu primeiro cemitério construído em 1906 com pompa e dinheiro. Mas a obra não podia ser inaugurada porque ninguém morria na cidade. As críticas ao gasto inútil duraram muito tempo.
A inauguração do cemitério só ocorreu com o uso de um morto de um município vizinho.
Na solenidade, um vereador, em discurso, exaltou Guarapari, dizendo que na cidade ninguém “nunca morre e nem fica triste”.
Da plateia, alguém o chamou de “negro burro”, ao que o político respondeu que “a cor da epiderme não inflói, nem contribói”. E desceu do palanque dando uma banana para o público.
Gestual que o personagem Odorico Paraguaçu, interpretado pelo ator Paulo Gracindo, adotou.
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Saulo Pessanha
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