"Amarcord" ganha elogios da plateia
Celso Cordeiro Filho 08/11/2018 18:15 - Atualizado em 12/11/2018 17:21
Rodrigo Silveira
Durante a apresentação do filme “Amarcord” (1973), de Federico Fellini, nessa quarta-feira (7), no Cineclube Goitacá, os apresentadores Gustavo Oviedo, advogado e publicitário, e Felipe Fernandes, cineasta e crítico de cinema, destacaram a excelência da obra do cineasta italiano e lembraram que no ano passado havia sido exibido “A Doce Vida”. “Como no dia 31 de outubro marcou os 25 anos da morte do cineasta, então decidimos exibir ‘Amarcord”, que é considerado pela crítica um dos melhores filmes de Fellini”, disse Oviedo.
Tanto Oviedo como Felipe destacaram também a música de Nino Rota. “A trilha sonora é belíssima e compõe bem a proposta de Fellini, que é contar um pouco das lembranças de sua infância. A visão de Fellini é bastante singular, tanto que se tornou até adjetivo (felininesco). Ver esse filme é ter contato com o que há de melhor no cinema mundial”, afirmou Felipe. Por sua vez, o professor e produtor cultural, Marcelo Sampaio, após elogiar o filme, disse que considera Fellini, Ingmar Bergman e Woody Allen como donos de um estilo muito próprio. “As obras desses cineastas têm uma marca pessoal, além da genialidade”, acrescentou.
Ano de 1930, fascismo, infância, desejos e recordações. Em um plano geral, é disso que “Amarcord” — em uma tradução livre, algo parecido com “eu me lembro” — é feito. O próprio diretor afirma que não se trata de um filme autobiográfico, mas uma obra repleta de lembranças, sonhos e desejos do artista.
O ambiente é Rimini onírica, ou seja, a cidade da Itália em que Fellini nasceu, mas em um formato fantasioso, assim como a maioria dos acontecimentos do filme que, muitas vezes, são desconexos e surreais. Contudo, mantêm a atenção do espectador.

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