Clarissa de volta à Câmara na CCJ e como vice-líder de bloco
Suzy Monteiro e Arnaldo Neto 13/04/2018 19:05 - Atualizado em 16/04/2018 17:26
A deputada federal Clarissa Garotinho voltou para Brasília para reassumir sua cadeira. Ela deixou, semana passada, a secretaria de Desenvolvimento, Emprego e Inovação do Rio e é pré-candidata à reeleição. Na volta à Câmara Federal, Clarissa assumiu, também, a vice-liderança do bloco parlamentar que o Pros — partido ao qual se filiou oficialmente nessa sexta-feira (13) — forma com o PTB.
O líder do Pros na Câmara, deputado Felipe Bornier, apontou um novo rumo no crescimento da atuação feminina dentro do partido, destacando que Clarissa foi a mulher mais votada na eleição de 2014, quando obteve 335 mil votos.
— Além da competência, a deputada Clarissa traz sua experiência para incentivar a participação feminina na política — ressaltou.
Já Clarissa agradeceu a receptividade do novo partido. “Fui escolhida como vice-líder do bloco do meu partido na Câmara Federal e também para integrar como membro titular a Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante da Câmara. Vamos juntos, pelo Rio e pelo Brasil!”, afirmou a parlamentar, que foi para o Pros após deixar o PRB do prefeito do Rio, Marcelo Crivella.
Mudanças e polêmicas — Clarissa foi eleita pelo PR, em 2014. Durante o processo de impeachment, em 2016, se posicionou contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), mas saiu de licença-maternidade dias antes da sessão em que foi votada a admissibilidade do processo. À época, a imprensa nacional especulou que a saída de Clarissa foi uma ordem do pai, Anthony Garotinho, que buscava (e consolidou) a terceira “venda do futuro” de Campos. A ausência dela contou como voto favorável a Dilma. Já no governo Temer, ela desobedeceu determinação partidária e votou contra a PEC do teto de gastos e acabou sendo expulsa do PR, partido que era presidido pelo seu pai no Rio. Foi para o PRB de Crivella. Agora, deve tentar mais um mandato de deputada pelo Pros.

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