Goytacaz é punido com multa e perda de dois mandos de campo
22/03/2018 20:50 - Atualizado em 23/03/2018 13:19
Por causa de um objeto atirado no campo por um torcedor no último jogo do Grupo X do Campeonato Estadual, no dia 4 de março, o Goytacaz foi multado em R$ 1 mil e perdeu dois mandos de campo, punição aplicada pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro.
A decisão aconteceu por maioria de votos e o julgamento não contou com a presença de um representante para a defesa do alvianil da Rua do Gás.
O clube foi enquadrado no artigo 213-III do CBJD, o Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que fala o seguinte: "Deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir (...) III - o lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo". Na audiência foram ouvidas duas testemunhas, o árbitro do jogo Wagner do Nascimento Magalhães e o delegado da partida, José Roberto Giancristoforo.
A súmula do jogo fala que aos 39 minutos do segundo tempo, o jogo foi paralisado por conta de artefato explosivo ter sido arremessado em campo. A partida ficou parada por três minutos e depois voltou a acontecer após a garantida de segurança feita pelo comandante do GEPE, o Grupamento Especial de Policiamento em Estádios.
Confira o relato das testemunhas no julgamento da última terça (20):
Testemunhas da Procuradoria:
1-Wagner do Nascimento Magalhães (árbitro da partida)
"Que o estádio se encontrava lotado tendo em vista a importância da partida para efeito de rebaixamento, que a partida se encontrava no placar provisória de 1x0 para o Goytacaz, que se encontrava o depoente na altura do meio de campo, quando ouviu um barulho muito forte e fumaça vindo em direção defensiva do Resende, que após indagar o árbitro adicional foi esclarecido por este, que a causa foi um artefato jogado pela torcida do Goytacaz, que após o encerramento da partida o chefe do GEP declarou que foi identificado uma pessoa como autor do arremesso, mas não deu mais detalhes, que em função da estrutura do estádio "arquibancada baixa" é possível que o artefato tenha vindo de fora"
2-José Roberto Giancristoforo (Delegado da partida)
"Que a arquibancada é baixa, que viu o artefato explodir no alto, que acionou o pessoal do GEP e o GEP mandou um policial para fora do estádio para apurar os fatos, autorizando a continuação da partida, que posteriormente foi informado da detenção de um suspeito fora do estádio sendo o suspeito levado para dentro do estádio, que tudo aconteceu quando faltavam 07 minutos para terminar o jogo, que foi informando pelo Capitão Almeida chefe do GEP do jogo, que não foi feita a autuação do suspeito (BO), por não ser possível a comprovação da autoria, que não viu o lançamento, apenas o estouro que se deu a aproximadamente a 02 (dois) metros do chão."

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