Jéssica Felipe
18/10/2017 21:01 - Atualizado em 20/10/2017 17:38
Na tarde desta quarta-feira, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Campos (Setranpas) recebeu a equipe do Riocard. A reunião contou com a presença de representantes da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros (Fetranspor) e de empresas de ônibus do município. Na pauta, a retomada do uso do cartão vale-transporte, depois da suspensão do Programa Campos Cidadão, que garantia a passagem social.
Gilson Menezes, presidente do Setranpas, disse que com a implantação do Programa Campos Cidadão em 2009, houve redução do uso do Riocard, no entanto, as empresas nunca deixaram de aceitar o vale-transporte. Com o corte do programa, a equipe do Riocard trabalha para recuperar os usuários.
— Há uma expectativa de adesão sim, por que não existe outra saída, esse é um direito do trabalhador — ressalta Gilson.
O analista de marketing e comunicação da Riocard, Paulo Thomé explica que no banco de dados de Campos existem 1600 empregadores cadastrados, entretanto, apenas 360 estão ativos. A ideia é que, através dessa ação de informação, parte desses clientes retorne.
As empresas interessadas em fornecer o cartão vale-transporte para seus funcionários podem fazer o pedido pelo site, acessarem o call center ou se dirigirem até as lojas. A loja de Campos fica na rua Lacerda Sobrinho, 273. Os passageiros que já possuem o cartão, sem uso há mais de 120 dias, devem reativar na maquina no terminal de autoatendimento.
Transporte - Em julho, a Passagem Social foi reajustada. Na ocasião foi criada uma comissão para adequar todos os modais de transporte.
No último dia 2, o Cartão Cidadão foi suspenso. A população viveu paralisações das empresas de ônibus. No dia 11, representantes do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte, Secretaria de Transparência e Controle e sindicatos da categoria, se reuniram em busca de uma solução. Na última terça (17), o repasse pendente do mês de setembro, referente ao Cartão Cidadão foi depositado. O valor foi pago diretamente para cada empresa, com exceção da São Salvador, que recebeu via judicial.
A decisão, decorrente de ação proposta pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro no ano de 2007, já está transitada em julgado e não cabe recurso
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