Escolas estaduais retornam das férias
Marcus Pinheiro 31/07/2017 21:06 - Atualizado em 01/08/2017 14:06
Após duas semanas de férias, estudantes matriculados em instituições de ensino vinculadas à secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc), retornaram às aulas nesta segunda-feira. Entretanto, os alunos da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), terão mais uma semana de descanso. Isso porque, o calendário de volta às aulas da entidade pública fluminense está previsto para ser retomado apenas na próxima segunda-feira (7). No mesmo dia, as escolas municipais de Campos darão continuidade ao ano letivo.
De acordo com a coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ), Graciete Santana, o retorno às aulas está sendo marcado por reuniões dedicadas a discutir as dificuldades enfrentadas dentro e fora das salas. “Antes do recesso, algumas medidas impactaram negativamente as vidas dos alunos e professores. Durante o período de férias, o estado publicou mais duas resoluções que podem intervir de forma ruim no dia a dia das instituições. Uma delas é a união de turmas. Por esse e outros motivos o sindicato está se reunindo com a direção das escolas”, disse a coordenadora.
Em Campos, nem todas as escolas estaduais retornaram as aulas nesta segunda. No Colégio Estadual José do Patrocínio (Cejopa), no Parque Leopoldina, o expediente foi apenas administrativo. Segundo um funcionário, que não quis se identificar, a segunda-feira foi repleta de reuniões entre professores e a direção da instituição.
Já na área central, um dos mais tradicionais colégios do município, o Liceu de Humanidades de Campos (LHC), abriu as portas para receber os alunos.
Em Macaé, cerca de 40 mil alunos da rede municipal reiniciaram as atividades nesta segunda-feira. No entanto, em razão de uma reunião pedagógica entre as equipes gestoras e os profissionais que atuam na educação infantil, fundamental e ensino médio, não haverá aulas nesta quarta. A oportunidade servirá para discutir o projeto político pedagógico de cada escola, desempenho do primeiro semestre e estratégias para os próximos seis meses.
Crise - Enquanto os servidores da educação ativos retornam ao trabalho com os salários em dia, os inativos e aposentados amargam mais um mês sem remuneração. Segundo a coordenadora do Sepe, Graciete Santana, além do 13º salário de 2016, os pagamentos de maio, junho e julho não foram depositados. “Muitos estão passando por severas restrições e dependendo da solidariedade da comunidade para conseguir se alimentar. Mais um mês se inicia, e não há previsão para que toda esta situação seja regularizada”, disse Graciete.

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