Advogado se afasta do caso do estudante de medicina que atropelou e matou a mãe
Rafael Khenaifes 01/11/2024 12:17 - Atualizado em 01/11/2024 20:12
Caso Eliana
Caso Eliana / Divulgação
O advogado Márcio Maques, que estava responsável pelo caso Eliana, morta após ser atropelada pelo próprio filho, Carlos Eduardo, na última segunda-feira (28), publicou um vídeo nas redes sociais sobre não se sentir confortável em continuar com o caso, porque há uma divisão entre os familiares de Carlos Eduardo. Alguns querem que ele seja liberado da prisão e outros, não. 
"O motivo é exatamente este, porque a família está dividida. Então, eu não me sinto confortável de atuar em um caso em que eu esteja causando mal estar, desconforto para essa outra parte da família. Percebam que em um caso criminal nós temos autor, que é o réu, e a vítima. Neste caso peculiar, autor e vítima são da mesma família. Então, em razão desta polarização, eu estou me afastando do caso", afirmou. 
Ele falou, também no vídeo, o que já tinha explicado para a equipe de reportagem da Folha da Manhã, que continuaria dando assistência ao pai do Carlos já que as investigações ainda continuam na 146ª Delegacia de Polícia.
"Porém, após eu ter ido ontem na 146ª Delegacia de Polícia, em Guarus, em conversa com o delegado titular, Dr. Carlos Augusto, foi passado que as investigações ainda estão em curso, ainda tem testemunha a ser ouvida e ainda tem diligências a serem realizadas. Portanto, a investigação ainda não está concluída e as imagens não são muito claras, pega mais a calçada do que a via. O que aparece é um carro em alta velocidade e atingindo a vítima, a senhora Eliana. Então, ainda não está muito claro para a investigação a definição e o desfecho final da investigação, até porque ela ainda está em andamento", explicou Márcio.
Segundo o advogado, um grupo de amigos do Carlos Eduardo criou uma vaquinha, por meio de um grupo de WhatsApp, para arcar com as despesas do caso. 
Confira o vídeo completo: 

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