Corpo de mulher atropelada e morta pelo filho é sepultado em Campos
29/10/2024 19:03 - Atualizado em 29/10/2024 19:29
O corpo de Eliana Tavares, de 59 anos, morta após ser atropelada pelo filho, foi sepultado sob forte comoção no Cemitério do Caju, em Campos, no final da tarde desta terça (29). Amigos e familiares acompanharam o velório, que aconteceu no Salão do Reino das Testemunhas de Jeová, no Parque Calabouço, em Guarus. De acordo com a polícia, o filho dela, Carlos Eduardo Tavares de Aquino Cardoso, de 32 anos, após atropelar a mãe, também colidiu em outro veículo, deixando cinco pessoas feridas.  

Após o acidente, ele foi detido e encaminhado para o Hospital Ferreira Machado, onde ficou preso sob escolta policial para receber atendimento médico. Nesta terça-feira, ele foi levado para a 146ª Delegacia de Polícia, em Guarus, para prestar depoimento. 

Ainda nesta terça, o delegado titular da 146ª DP, Carlos Augusto Guimarães, realizou uma coletiva para dar mais informações sobre o caso, confirmando que o filho era estudante de medicina e possui passagem por exercício ilegal da profissão. 
Reprodução
Segundo a Polícia Civil, o homem contou que havia atropelado uma mulher, mas que não sabia que era a própria mãe, pois a bicicleta estava apagada. Relatos de testemunhas e vídeos de câmeras próximo ao local do acidente mostraram que o suspeito teria invadido a contramão.  
“Nossa equipe já coletou relatos de que, recentemente, houve desavenças entre o suspeito e sua mãe. O próprio motorista, de forma informal, comentou no hospital que, muito provavelmente, ele estava dirigindo com a intenção de atropelar a mãe”, disse Carlos Augusto, acrescentando que: "Nós pegamos também imagens do local e vimos a grande velocidade do veículo que invade a contramão, atropela a mulher e bate no outro veículo", disse o delegado.
As investigações do caso prosseguem na DP, e o delegado informou que a decisão sobre o enquadramento do caso ainda será tomada. “Esse é o panorama inicial. A ocorrência ainda está em diligência e, até o final do dia, manterei esse posicionamento jurídico ou entenderei pelo dolo, a intenção de matar”, concluiu Carlos Augusto. 

ÚLTIMAS NOTÍCIAS