Museu Histórico de Campos fará mais duas novas apresentações da peça "Rua das Cabeças" nesta semana
Mais duas apresentações da peça “Rua das Cabeças” serão apresentadas no Museu Histórico de Campos. O espetáculo irá acontecer na próxima quinta-feira (24) e sexta-feira (25), às 19h. Nas duas últimas apresentações, que aconteceram nos dias 19 e 20 de setembro, o público lotou a casa cultural. A entrada foi uma doção de 1kg de alimento não-perecível. O evento teve a realização da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL). A direção da casa cultural tinha prometido novas apresentações.
No pátio interno do Solar do Visconde de Araruama, os atores do Letras em Movimento romantizaram os personagens de um acontecimento histórico, assim, em sua primeira apresentação, poetizaram um dos crimes mais célebres de todos os tempos na Villa de São Salvador de Campos dos Goytacazes, em 1805.
Ficha técnica
Atores: Taiane Santos, Estefany Nogueira, Pedro Gasparini, Lais Larissy, Ruan Trindade, Pedro Ivo Oliveira, Valdiney Mendes, Alessandro Martins, Cleidymara Santo, Glaucier Arly, Matheus Nakamura, Bárbara Laurindo e Paulo Victor Santana.
Iluminação – João Amaruza
Iluminação – João Amaruza
Cenografia – Glaucier Arly e Alessandro Martins
Figurinos – Núcleo de Pesquisa
Auxiliares de Produção: Gonçalves e Fumaça
Direção Musical e Voz – Dulce Gabriele
Direção de Atores – Paulo Victor Santana
Supervisão e Pesquisa – Graziela Escocard
Direção Geral e Texto – Guilherme Freytas.
Na última apresentação, o ator Paulo Victor Santana falou do momento de fazer história na cidade.
"É uma honra trabalhar com o Núcleo Letras em Movimento sob coordenação de nosso Dir. Geral Guilherme Freytas, pois este nos proporciona a liberdade criativa dentro de um processo de pesquisa responsável com o fato histórico, e a verdade sempre analisada pela nossa historiadora Graziella Escocard.
Um marco lindo pra compreensão e resgate da nossa ancestralidade tão complexa e poderosa. Geralmente trabalhamos peças que estimulam e conduzem ao público à refletir e transformar suas realidades.
De Assalariados à Rua das Cabeças, preparar o elenco sempre foi uma incumbência prazerosa e estimulante, pois me desafia a pensarmos o trabalho coletivo, a subjetividade de cada ator, e as experiências que lhes atravessam como motivação às obras que realizamos e seu discurso, criando um engajamento com a causa e a valorização de histórica de povo campista.
O espectador sempre foi e será a alma do teatro, e onde lhes conduzimos e por onde lhes apresentamos a história, é algo de grande responsabilidade, e nada melhor que o teatro para tal, não como mero instrumento e sim como alternativa essencial para que esses atravessamentos nos transformem em cidadãos conscientes de nossas realidades a fim de evoluirmos a cada dia, de modo que possamos alcançar o máximo da sociedade civil campista. Evoé", enfatizou.