Após criança morrer afogada em Campos, Corpo de Bombeiros dá dicas sobre cuidados com piscina
Rafael Khenaifes 23/10/2024 08:40 - Atualizado em 23/10/2024 10:41
Corpo de Bombeiros
Corpo de Bombeiros / Genilson Pessanha
Após Theo Antonio Peres Tavares de apenas três anos de idade morrer afogado numa piscina de uma residência no Tarcísio Miranda em Campos, confira as orientações do Corpo de Bombeiros sobre cuidados para crianças não apenas nas residências onde vivem em casas com piscina, mas também orientações para os cuidados em rios e balneários. Segundo um estudo da Sociedade Brasileira de Pediatria, O Brasil registra, em média, três mortes de crianças e adolescentes por afogamento todos os dias.
A família da vítima relatou o que aconteceu depois que sentiram falta do menino.
"A avó pulou e tirou ele, o pai começou os procedimentos de reanimação, massagem cardíaca, boca boca, até a chegada dos Bombeiros", disse a família.
O garoto foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros para o Hospital Ferreira Machado, mas não resistiu e morreu. Por meio de nota, a unidade de saúde informou que a criança deu entrada no HFM em estado gravíssimo.
"A criança deu entrada ontem à tarde, no HFM. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros em estado gravíssimo, vítima de afogamento. Após todos os procedimentos de reanimação não resistiu indo a óbito às 16h16", disse a nota. 
O corpo de Theo foi sepultado no Cemitério Campo da Paz. A polícia não revelou uma linha de investigação, mas apontou que alguns familiares foram ouvidos.
De acordo com as orientações do Corpo de Bombeiros, é preciso manter o contato visual durante todo o tempo que a criança estiver próxima da piscina. Inclusive, o uso de boias não exclui este contato visual. Pais precisam estar em estado de vigilância constante porque os acidentes acontecem, justamente, naqueles 30 segundos que a pessoa acredita que nada vai acontecer.

O Corpo de Bombeiros alertou as famílias que possuem piscina em casa e lembra que isolar o local é o melhor a ser feito é preciso criar obstáculos para evitar que a criança chegue próximo da piscina. Existem grades, lonas, cercas, e tudo isso é importante para evitar a proximidade.
Uma outra dica é deixar objetos flutuantes dentro da piscina, se a criança cair, ela pode se agarrar a uma boia ou a um macarrão. Vale lembrar que a rapidez no resgate pode ser crucial para que a vítima recobre a consciência. 
Orientações em Praias e Rios
Parte dos afogamentos acontecem nesses locais. Geralmente as pessoas querem atravessar o rio por desafio dos colegas ou por encorajamento próprio. Isso é altamente perigoso. A pessoa acha que tem capacidade física, mas muitas vezes já ingeriu bebida alcoólica, e, além disso, rios e praias são traiçoeiros. Não se deve arriscar, mesmo que se saiba nadar. Seja no rio ou no mar, o banhista deve se lembrar que debaixo d’água podem ter galhos, buracos, anzóis de pesca, coisas que podem ocasionar o afogamento.

Nas praias movimentadas a sinalização indica o perigo da correnteza, mas em lugares mais afastados e desertos, essa sinalização pode não existir e a orientação do Corpo de Bombeiros é de alerta. Além da sinalização não ser comum nestas praias mais afastadas, o fluxo reduzido de banhistas pode ser um problema se for necessário pedir socorro. Então, não entre em mares agitados. (R.K)
Adolescente morre ao se afogar em rio de Campos
Um adolescente, identificado como Gabriel Gomes Rocha, morreu ao se afogar, no Rio Ururaí, na localidade da Tapera, em Campos.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a equipe de mergulhadores do 5º Grupamento Bombeiro Militar foi até o local após ser acionada por um parente da vítima. Durante as buscas, os bombeiros localizaram o corpo no fundo do rio.

 Não há informações sobre o que causou o afogamento. (R.K)
Vítima de afogamento
Vítima de afogamento / Leitor
 

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