Mesa Diretora da Câmara anula eleição de Marquinho Bacellar para presidente
24/02/2022 18:03 - Atualizado em 24/02/2022 18:43
Vereadores de oposição querem votar a mesa nesta terça
Vereadores de oposição querem votar a mesa nesta terça / Foto: Aldir Sales
A polêmica votação para presidência da Câmara de Campos no biênio 2023/2024 vai rendendo novos capítulos. Na tarde desta quinta-feira (24), em reunião da Mesa Diretora, foi anulada a votação do último dia 15, na qual o líder da oposição, Marquinho Bacellar (SD), chegou a ser anunciado pelo atual presidente, Fábio Ribeiro (PSD), como vencedor. Fábio, Juninho Virgílio (Pros) e Leon Gomes (PDT) seguiram o parecer da procuradoria da Casa, após um requerimento protocolado por vereadores da base, alegando que o vereador Nildo Cardoso (PSL) não votou nominalmente na sessão.
Nildo, da tribuna, anunciou o nome de Marquinho como candidato da oposição, retirando, ao mesmo tempo, sua pré-candidatura. Contudo, na votação, o vereador Leon, secretário da Mesa, não fez a chamada de Nildo para votar. O único voto contrário ao parecer foi de Maicon Cruz (PSC). No dia 15, ele chegou a assinar um documento de apoio a Fábio, mas votou em Marquinho, garantindo a vitória da oposição.
O vereador Nildo Cardoso declarou que a situação será judicializada. "A Justiça que vai decidir, não o perdedor".
No dia 15 de fevereiro, o líder da oposição, Marquinho Bacellar, chegou a ser proclamado como vencedor da eleição para presidente da Câmara no próximo biênio, por 13 votos a 12, mas o resultado foi suspenso pelo presidente da Casa, Fábio Ribeiro, por causa de dois processos protocolados por vereadores governistas que contestavam o resultado.
Além desse que foi acolhido pela Mesa Diretora, um outro, de autoria de Juninho Virgílio (Pros), foi rejeitado por unanimidade. Ele alegava que ele não teve tempo para preparar uma candidatura à presidência.
Na terça (22) e quarta (23), as sessões da Câmara foram esvaziadas pela oposição, que queria a inclusão na pauta da votação para a escolha dos demais cargos da Mesa Diretora.
No entendimento de Fábio, a eleição não poderia ser levada ao plenário novamente até análise dos recursos que pedem a anulação do resultado. Por outro lado, a oposição contesta a decisão de Fábio e diz que o pedido de anulação é apenas para a votação a presidente e que a escolha dos demais cargos deveria continuar normalmente, dando prosseguimento à pauta. 
Confira a ata da decisão:
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