Jair Bolsonaro, ex-presidente da República
- disse que, após vasta investigação, não foi encontrado nenhum documento comprometedores com o ex-presidente.
- contestou a lógica da denúncia, argumentando que os supostos crimes contra a democracia teriam começado em dezembro de 2021, ainda durante o próprio governo Bolsonaro — o que, segundo ele, torna a tese "impossível".
- disse que a denúncia é baseada em um volume exagerado de material: “São 45 mil documentos. É um quebra-cabeça exposto à defesa.”
- defendeu que o julgamento ocorra no plenário do STF, não na Primeira Turma.
- negou envolvimento de Bolsonaro nos planos chamados de "Punhal Verde e Amarelo" e "Operação Copa 2022", voltados para matar o presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin.
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin
Ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Ramagem foi representado na sessão pelo advogado Paulo Renato Garcia Cintra Pinto. Segundo o advogado, a denúncia constrói dois "conjuntos de acusações" contra Ramagem:
2. diz que, como diretor-geral da Abin, Ramagem teria montado uma estrutura paralela no órgão para monitorar potenciais adversários.
- os arquivos de texto citados na denúncia não trazem "argumentos novos" sobre as urnas que pudessem ser atribuídos a Ramagem;
- que a ferramenta FirstMile, que teria sido usada pela "Abin paralela", teve o uso descontinuado na gestão de Ramagem;
- que a delação de Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, não dá "relevo algum à participação de Ramagem na organização".
"Vossa Excelência anotou 'urnas'. E 'urnas' são de outro Poder. Só para ter certeza do que eu anotei", disse Cármen Lúcia.
Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha do Brasil
- disse que os dados da denúncia são insuficientes para caracterizar uma "organização criminosa armada";
- disse que a suposta organização criminosa começou a agir em julho de 2021, mas o militar só foi inserido em novembro de 2022, quando teria assinado uma nota com outros comandantes "a favor da liberdade de expressão" – e questionou por que os outros comandantes não foram denunciados.
defendeu "necessidade de acesso à íntegra das provas" e aos "elementos de prova bruta";
- pediu a rejeição da denúncia por falta de justa causa;
- disse que Heleno, quando participou de uma live com Jair Bolsonaro contra as urnas eletrônicas em 2021, "não falou absolutamente nada e não se manifestou";
- afirmou que não há registro de participação e visitas do general Heleno a acampamentos;
- disse que, na delação de Mauro Cid, consta que o militar nunca viu ação operacional ou de planejamento por parte do general;
- afirmou que não há provas suficientes contra Heleno;
- pediu a rejeição da denúncia.
- destacou a "dignidade e grandeza" de Mauro Cid durante o processo. Cid fez delação premiada e relatou fatos que foram usados na denúncia;
- afirmou que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro "trouxe uma parcela de contribuição para orientar, informar";
- disse que Cid apenas cumpriu seu dever como militar e colaborador;
- reforçou que espera a absolvição do cliente;
- pediu que a denúncia não seja recebida em relação a Mauro Cid.
- questionou se havia "justa causa" e "lastro probatório" contra o general Paulo Sérgio Nogueira;
- leu trechos da delação de Mauro Cid;
- disse que é "ilação" a informação sobre a reunião de 14 de dezembro para pressionar comandantes das Forças;
- afirmou que não existem elementos sólidos em relação ao general Paulo Sérgio;
- declarou que "a narrativa constante da acusação colide com a delação de Mauro Cid e demais elementos de prova".
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