Pesquisadoras do IFF e da Uenf recebem Prêmio Mulheres na Ciência
- Atualizado em 24/03/2025 21:46
Em comemoração ao mês da mulher, no dia 13 de março, a Fundação de Amparo à Pesquisa no estado do RJ (Faperj) concedeu o Prêmio Mulheres na Ciência a 24 pesquisadoras que se destacaram e contribuíram em suas áreas no Estado do Rio. A Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-Graduação, Inovação e Extensão do Instituto Federal Fluminense, Simone Vasconcelos Silva, e a pesquisadora Maura da Cunha, primeira docente da Uenf a alcançar a categoria 1A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), receberam a premiação inédita. A reitora da Uenf, Rosana Rodrigues, também foi indicada ao prêmio, mas devido a uma agenda em Brasília não pode recebê-lo. A solenidade aconteceu no Palácio Guanabara.
O IFF destacou que a premiação é fundamental para inspirar meninas e mulheres a se envolverem nas áreas científicas, principalmente as que estão no interior do nosso estado, fortalecendo as políticas de igualdade de gênero.
O prêmio para a professora Maura da Cunha foi pelo conjunto de contribuições na área científica e gestão e por ser a primeira docente mulher a conquistar a categoria 1A do CNPq na Uenf.

— A categoria 1A do CNPq é a última. Só pesquisadores em final de carreira, que orientam, tem bastantes projetos, conseguem. A mulher tem uma dificuldade maior, é histórico, cultural. Na Uenf vários homens já têm a categoria 1A do CNPq. Na Uenf eu fui a primeira mulher a conquistar esta categoria — informou Maura.

A professora da Uenf afirmou que ser uma mulher cientista é muito mais do que realizar pesquisas, é uma jornada de paixão, superação e transformação.

— Enfrentamos desafios, mas também temos o poder de quebrar barreiras, inspirar futuras gerações e mostrar que a ciência é um campo para todas. Embora a luta pela igualdade continue, nossas contribuições estão mudando a forma como o conhecimento é gerado e compartilhado. Como mulheres, trazemos novas perspectivas e soluções inovadoras, enriquecendo a ciência e tornando o mundo mais inclusivo e sustentável. Juntas, estamos escrevendo um futuro em que nossa voz e nosso trabalho são reconhecidos e valorizados — destacou Maura.
 

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