
O secretário Paulo Hirano explica que o movimento nasce no momento em que o próprio Ministério da Saúde, através das pactuações em nível da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que engloba todos os níveis de gestão de saúde no país, busca associar as da Vigilância em Saúde com a Atenção Primária em Saúde. É Campos saindo na frente mais uma vez, já que as novas diretrizes do Ministério da Saúde foram lançadas no último dia 27, ou seja, menos de 30 dias.
“Nós temos hoje um bloco de ações conjugadas utilizando tanto a interferência e ações dos agentes comunitários de saúde como dos agentes de combate às endemias. Então, estamos juntando duas grandes forças trabalhadoras que, na verdade, vão conseguir ampliar as ações, ampliar as estratégias no sentido de melhorar a vida das pessoas na periferia, cuidar da saúde através do cuidado com a questão da vigilância ambiental. Logo, as ações dos agentes de combate às endemias serão potencializadas, como também serão potencializadas as ações dos agentes comunitários de saúde”, destacou o secretário de Saúde.
Durante o evento, o infectologista e diretor de Vigilância em Saúde, Rodrigo Carneiro, apresentou o atual cenário epidemiológico para dengue, o novo fluxograma para manejo da doença, que engloba a assistência médica nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Pré-Hospitalares (UPHs), Centro de Referência da Dengue (CRD) e os hospitais HFM, HGG e HSJ. Também anunciou o uso do teste rápido para dengue.
“No ano passado nós tivemos uma epidemia de grandes proporções, mas as medidas que nós tomamos no município fizeram com que o número de internações, principalmente o número de óbitos, fosse baixo”, disse Rodrigo Carneiro, considerando exitosa a descentralização do atendimento à população e que está sendo mantida para este ano.
Com o tema “Prevenção da Dengue”, o subcoordenador do Programa Municipal de Controle da Dengue, Silvio Pinheiro, apresentou várias tecnologias, como Ovitrampas, Estação Disseminadora de Larvicida, Wolbachia, e o trabalho entomobiológico, que é o trabalho com aspirador que captura a fêmea para saber qual é o sorotipo do vírus circulante nas regiões, um importante auxílio no direcionamento das ações.
“O que estamos passando aqui, além dos ACEs e ACSs, também vai refletir no morador. As informações devem ser compartilhadas, pois o poder público sozinho não consegue enfrentar e nem controlar esse mosquito. Todo mundo precisa trabalhar em prol da eliminação dos focos, e daí a importância de você conhecer, pelo menos, a biologia do inseto. E costumo dizer que para encontrar criadouros, a sugestão é analisar cada ambiente a partir da perspectiva do mosquito. Isso vale para a população e para os agentes, pois tem os criadouros convencionais e os menos convencionais, como, por exemplo, os recipientes de geladeira e ar-condicionado. Outros são os vasos sanitários e ralos abertos, que precisam ser tapados com plástico quando saem para as casas de praia e vice-versa”, explicou.
Já a palestra que abordou a importância da notificação da Dengue, Zika, Chikungunya e Oropouche ficou a cargo da enfermeira e coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Silvia Martins.
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