Mais de 800 resgates são realizados pelo Corpo de Bombeiros em praias de Campos e SJB durante 2024
Com a aproximação do verão e o aumento da temperatura nesta reta de final de ano, as praias e cachoeiras são a opção para a população, que busca se refrescar, assim como também acontece em rios. Em Campos e região, a situação não é diferente. Porém, neste período, o número de afogamentos também aumenta na região. Juntando com Atafona, as praias de SJB totalizaram, desde no feriado prolongado de 15 a 17 de novembro deste ano, 24 resgates feitos pelo Corpo de Bombeiros da região. Em todo o ano até então, foram 415 registros pela corporação nas praias do município. Em Farol de São Tomé, de janeiro a novembro deste ano, foram 440 resgates feitos.
Somente no dia 17 de novembro, extensão do feriado prolongado do Dia da Proclamação da República deste ano, 19 resgates ao mar foram realizados pelos Guarda-vidas do Corpo de Bombeiros em praias de São João da Barra. Além disso, em mais um feriado, desta vez no da Consciência Negra, o Corpo de Bombeiros contabilizou dez resgates e 140 prevenções, também no município. Já na praia campista, cinco pessoas foram resgatadas do dia 15 até o 17 do último mês, segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).
Somente no dia 17 de novembro, extensão do feriado prolongado do Dia da Proclamação da República deste ano, 19 resgates ao mar foram realizados pelos Guarda-vidas do Corpo de Bombeiros em praias de São João da Barra. Além disso, em mais um feriado, desta vez no da Consciência Negra, o Corpo de Bombeiros contabilizou dez resgates e 140 prevenções, também no município. Já na praia campista, cinco pessoas foram resgatadas do dia 15 até o 17 do último mês, segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).
Em Grussaí, dois registros foram feitos pela Folha da Manhã no mesmo intervalo do feriado sendo que, na tarde de 16 de novembro, um dos banhistas, de 28 anos, precisou até mesmo ser encaminhado para o Hospital Santa Casa de Misericórdia de SJB.
Preferindo se identificar apenas pelo primeiro nome, Lucas falou sobre a situação que passou no mar de Grussaí, onde ficou por, aproximadamente, 2 horas e meia no hospital em seguida. Na unidade, precisou receber soro e fazer tomografia depois de desmaiar devido à exaustão durante o afogamento. Ele ressaltou, ainda, que não estava em área de bandeira vermelha, mas que a maré o levou para o fundo.
“Fui pego de surpresa porque estava, inicialmente, fora da área de bandeira vermelha e de pé, mas a maré me arrastou sem eu perceber. Quando fui resgatado, eu conseguia colocar o pé no fundo, mas as ondas não dão descanso, eu já estava na água a uns 5 minutos quando me dei conta de que precisava sair pra descansar, e mesmo sentindo o fundo com os pés e água nos ombros, eu não conseguia sair sozinho (...) Apesar de saber nadar, o que realmente nos pega é a exaustão após tanto tempo tentando sair. Quando me dei conta de que não conseguiria retornar sozinho, já estava muito cansado”, disse Lucas, lembrando também que foi resgatado por um surfista já que, no momento, outras cinco pessoas estavam precisando de resgate dos Guarda-vidas.
Ele falou, ainda, sobre a necessidade de ficar mais atento nos mares, além de como foi depois do afogamento.
“Fui pego de surpresa porque estava, inicialmente, fora da área de bandeira vermelha e de pé, mas a maré me arrastou sem eu perceber. Quando fui resgatado, eu conseguia colocar o pé no fundo, mas as ondas não dão descanso, eu já estava na água a uns 5 minutos quando me dei conta de que precisava sair pra descansar, e mesmo sentindo o fundo com os pés e água nos ombros, eu não conseguia sair sozinho (...) Apesar de saber nadar, o que realmente nos pega é a exaustão após tanto tempo tentando sair. Quando me dei conta de que não conseguiria retornar sozinho, já estava muito cansado”, disse Lucas, lembrando também que foi resgatado por um surfista já que, no momento, outras cinco pessoas estavam precisando de resgate dos Guarda-vidas.
Ele falou, ainda, sobre a necessidade de ficar mais atento nos mares, além de como foi depois do afogamento.
“Tentei voltar normalmente para a areia, mas a maré me puxava cada vez mais forte e a essa altura é impossível sair sem algo que permita flutuar e recuperar energia até escapar da corrente de retorno (...) Eu saí consciente do mar, mas desmaiei de exaustão e pela adrenalina depois. Eu só conseguir ficar de pé depois do soro, fiz tomografia para garantir que não broncoaspirei nada e depois fui liberado (...) Não fiquei com medo do mar depois da situação, mas vou ficar mais atento e não confiar apenas que conseguir ficar de pé é suficiente para te deixar seguro”, explica.
Orientações
O Corpo de Bombeiros destaca algumas dicas para caso aconteça o afogamento. A corporação ainda desaconselhou o banho noturno já que durante a noite, a visibilidade é muito reduzida, sendo mais difícil de ver perigos potenciais.
"EM CASO DE AFOGAMENTO: Se você estiver em uma situação de risco, tente manter a calma; Flutue e acene por socorro; Se você presenciar um afogamento, acione o guarda-vidas ou ligue 193 imediatamente. Não tente fazer o resgate por conta própria. Você pode se tornar mais uma vítima; Procure lançar um material flutuante e aguarde o auxílio profissional; Em qualquer emergência, conte sempre com o Corpo de Bombeiros", diz a nota.
O CBMERJ alertou ainda sobre a necessidade de procurar por locais onde exista postos de guarda-vidas, além do cuidado maior com crianças e respeito às placas e bandeiras nos locais e ligar para o 193. Também relataram sobre cuidado com pedras, buracos e valas, assim como escolhas de dias mais ensolarados para evitar fenômenos como a “Cabeça d’água” em cachoeiras.
O Corpo de Bombeiros destaca algumas dicas para caso aconteça o afogamento. A corporação ainda desaconselhou o banho noturno já que durante a noite, a visibilidade é muito reduzida, sendo mais difícil de ver perigos potenciais.
"EM CASO DE AFOGAMENTO: Se você estiver em uma situação de risco, tente manter a calma; Flutue e acene por socorro; Se você presenciar um afogamento, acione o guarda-vidas ou ligue 193 imediatamente. Não tente fazer o resgate por conta própria. Você pode se tornar mais uma vítima; Procure lançar um material flutuante e aguarde o auxílio profissional; Em qualquer emergência, conte sempre com o Corpo de Bombeiros", diz a nota.
O CBMERJ alertou ainda sobre a necessidade de procurar por locais onde exista postos de guarda-vidas, além do cuidado maior com crianças e respeito às placas e bandeiras nos locais e ligar para o 193. Também relataram sobre cuidado com pedras, buracos e valas, assim como escolhas de dias mais ensolarados para evitar fenômenos como a “Cabeça d’água” em cachoeiras.