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Execução de Letycia Peixoto teria sido encomendada por R$ 5 mil
- A engenheira de produção Letycia Peixoto Fonseca, de 31 anos, estava grávida de sete meses, quando foi baleada dentro do carro da empresa que trabalhava, às 20h58 do dia 2 de março;
- Letycia foi atingida por cinco tiros: um na face, um no ombro, um na mão esquerda e dois no tórax;
A mãe de Letycia, Cintia Fonseca, presenciou o crime e foi baleada na perna esquerda ao reagir; - Letycia foi socorrida com vida pelo tio, mas morreu logo após dar entrada no HFM, onde um parto de emergência foi realizado;
- O filho da vítima, que recebeu o nome Hugo, nasceu com 30 semanas de gestação, com 1,725 kg. Ele foi transferido para a UTI da Beneficência Portuguesa por volta das 22h, mas não resistiu e morreu às 8h do dia 3 de março;
- O bebê Hugo foi registrado pelo avô, pai de Letycia;
- Material genético do bebê foi coletado no IML;
- Companheiro de Letycia e suposto pai do bebê, o professor do IFF e empresário Diogo Viola de Nadai se negou a ceder material genético para confronto de paternidade;
- Cinco suspeitos de envolvimento no crime foram presos:
> Suspeito de ser o mandante: Diogo Viola de Nadai
> Suspeito de ser o intermediador: Gabriel Machado Leite
> Suspeito de ser o atirador: Fabiano Conceição Silva
> Suspeito de ser o condutor da moto usada no crime: Dayson dos Santos Nascimento
> Suspeito de ser o proprietário da moto usada no crime: João Gabriel Ferreira Tavares - Diogo é casado, mas mantinha um relacionamento com Letycia, com quem morava;
- Familiares de Letycia contam que a relação dela com Diogo era conturbada, de idas e vindas, e descrevem o companheiro da vítima como uma pessoa fria, inteligente e manipuladora;
- Segundo a investigação, o intermediador, o atirador, o condutor da moto e o proprietário do veículo receberam R$ 1.250 cada um para executar o crime;
- Diogo teria tentado apagar histórico de seu celular no dia do crime;
- Familiares de Letycia informaram que Diogo teria pedido que ela fizesse um empréstimo de R$ 16 mil para pagar dívidas de sua loja;
- Em depoimento, o suspeito de conduzir a moto na hora do crime admitiu participação, mas alegou que achava se tratar de um roubo;
- A motivação do crime ainda não foi divulgada ou ainda não foi fechada pela Polícia Civil. No início da investigação, a delegada Natália Patrão chegou a dizer que o crime teria sido passional, mas novas afirmações não foram feitas;
- Ainda não se sabe qual é a relação do Diogo Viola de Nadai com o intermediário. Gabriel Machado Leite é suspeito de ter sido a ponte entre o mandante e os executores;
- A arma e a moto usadas no crime ainda não foram encontradas. A arma usada foi um revólver, segundo a Polícia Civil. Já a moto, que seria de João Gabriel Ferreira Tavares, também preso, não teve o modelo divulgado. Em depoimento, ele disse que não viu a motocicleta desde o dia em que supostamente foi furtada;
- Confirmação da paternidade do bebê Hugo;
- A delegada Natália Patrão informou que ainda faltam dados e informações que foram solicitadas, por meio da Justiça, de aplicativos e outros recursos tecnológicos que possam ajudar na elucidação do crime;
- Ainda falta saber também o que a esposa de Diogo disse em depoimento, antes da prisão dele. Os dois não viviam juntos, mas são casados judicialmente.