Folha da Manhã faz mais um show de sucesso
Dora Paula Paes - Atualizado em 09/11/2024 09:55
Foto: Rodrigo Silveira
O samba, exaltação da alegria e da saudade, deu o tom no 24º Show de Fim de Ano da Folha da Manhã. A cantora, Luz Fogaça, do Grupo Musical Cartola de Noel, encheu o palco do teatro Trianon de presença na noite de quinta-feira (7), em Campos. No repertório, as mais icônicas músicas de sambistas brasileiros. Médico neurofisiologista, Silvio Pessanha Neto foi o grande homenageado com o troféu Folha Seca, que foi entregue pela presidente do Grupo Folha, Diva Abreu Barbosa, acompanhada do diretor Christiano Abreu Barbosa. A premiação está em sua 23ª edição. O homenageado também soltou a voz ao lado do grupo musical.
Com Fernando Fontes (cavaquinho), Adriano Palma (bandolim), Maguito (pandeiro), tangerina (tambor), Adriano (tantam), Roberto Leão (violão e arranjos) e Luz (voz), a roda de samba estava formada no palco para o deleite da plateia composta por convidados. A produção e direção foi de Djalma Marques, do grupo vocal e instrumental criado em 2009 pelo cavaquinista Fernando Fontes. Desde sua formação, o Cartola de Noel faz apresentações no circuito de samba carioca e também em outras cidades.
Foto: Rodrigo Silveira

Famoso no circuito carioca, o Cartola de Noel faz um resgate das sonoridades originais do samba conforme a formatação dada por nomes como Noel Rosa, Cartola, Geraldo Pereira e Nelson Cavaquinho. No show teve espaço para o samba de cantoras famosas como Clara Nunes, entre outras. Também reproduziu no palco a música gravada por Ney Matogrosso com o instrumental do grupo, “Tico Tico No Fubá”, composta por Zequinha de Abreu e popularizada por Carmen Miranda, entre muitas outras, por mais de uma hora de show.
Ao final, a cantora Luz agradeceu a presença do público, ao Grupo Folha pela oportunidade e, ainda, falou palavras afetuosas para o homenageado da noite Silvio Pessanha Neto, não sem antes brincar de que imaginava que ele seria um senhor, não um jovem médico com um currículo gigantesco.

- Obrigada, por tudo que você tem feito na área da saúde e a gente sabe que o Brasil é complicado, mas a gente tem fé e são pessoas como você que a gente precisa. Muita luz, caminhos abertos, mãos carinhosas e amorosas para te ajudar na jornada - disse ela referindo-se a Silvio.
Foto: Rodrigo Silveira

O troféu Folha Seca - também uma homenagem que foi prestada ao futebolista Waldir Pereira, o Didi, campista de projeção com sua famosa jogada “Folha Seca” e defensor da Seleção Brasileira em três copas -, uma obra de arte de metal, criada pelo artista plástico Adriano Ferraioli, também campista, foi entregue a mais um “filho de Campos”. De expressividade na carreira fora dos limites da cidade, um emocionado, Silvio Pessanha Neto, acompanhado de toda a sua família, recebeu a honraria. Ele abriu seu discurso dizendo que poderia faltar palavra frente a emoção extrema do momento.

“É uma honraria poder recebê-la e, então, agradeço muito, ao Jornal Folha da Manhã, grande veículo de comunicação na cidade e região. Sou um campista com muito orgulho da cidade. A qualquer lugar que eu vou, eu falo com extrema honra de ser campista, por ser muito importante reconhecer nossas raízes”, disse.

O médico, que também é empresário, desportista e cantor, não deixou passar a oportunidade e, também, subiu ao palco do Trianon para soltar a voz. E foi no ritmo de “Flor de Lis”, de Djavan, que ele mostrou que domina a arte do canto para um público que se surpreendeu e aplaudiu a altura da apresentação inesperada, quando disparou um “Valei-me Deus...”.

Parceiros - Para a realização do evento, a noite teve patrocínio do Grupo MPE, Unimed-Campos e Radmed, além do apoio da Empresa Brasil e do Sicoob Fluminense. O apoio de mídia é da Concessionária Águas do Paraíba, além de apoio logístico do Palace Hotel e Rogil Tours. O apoio cultural é do Teatro Trianon e da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, além do apoio logístico de Alex Ferraz Gastronomia e do Speciale restaurante.

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