No encontro com o prefeito estavam a presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Auxiliadora Freitas; a subsecretária de Políticas para Mulheres, Josiane Viana; gerente de Políticas Públicas para Mulheres, Patrícia Cabral; a tutora dos documentos, Ruth Souza Santos, amiga e ex-aluna de Mercedes; o também amigo de Mercedes e artista, Jailton Mangabeira; e o escritor Paulo Melgaço, auto da única biografia de Mercedes Baptista, que entregou para Wladimir a segunda edição do livro “Mercedes Baptista – A Dama Negra da Dança”.
“É muito importante destacarmos a história de artistas que levaram o nome da nossa cidade para os grandes palcos deste país, e Mercedes Baptista foi uma grande representante da nossa cultura. Podem ter certeza que este acervo será muito bem cuidado”, disse Wladimir, informando que as peças da artista ficarão expostas de forma permanente no Museu Histórico de Campos.
“O acervo de Mercedes Baptista é tão rico quanto a história dela, que foi uma mulher marcada pela persistência, amor à dança, pela radicalidade dela de não fugir dos princípios que ela defendeu, como o racismo e as causas pela mulher”, disse Ruth Souza Santos.
“No meu livro, eu busco trazer a trajetória de Mercedes, que é uma trajetória de quebra de barreiras, pois nasceu em Campos e mudou para o Rio onde descobriu a dança, onde enfrentou e venceu todos os preconceitos para se tornar uma grande bailarina”, relatou Paulo Melgaço, que ontem (terça-feira, dia 30) realizou noite de autógrafos durante o evento “Tributo a Mercedes Baptista”, no Teatro Municipal Trianon