De SFI para o mercado nacional
Joseli Matias 04/09/2021 08:56 - Atualizado em 04/09/2021 15:45
  • Fábrica de fécula de mandioca (Foto: Divulgação)

    Fábrica de fécula de mandioca (Foto: Divulgação)

  • Fábrica de fécula de mandioca (Foto: Divulgação)

    Fábrica de fécula de mandioca (Foto: Divulgação)

  • Fábrica de fécula de mandioca (Foto: Divulgação)

    Fábrica de fécula de mandioca (Foto: Divulgação)

Vocação antiga de São Francisco de Itabapoana, a cultura da mandioca vem sendo incrementada e ganhando mercado. O município abriga, na localidade de Pingo D’Água, a única fábrica de fécula de mandioca e de polvilho do Rio de Janeiro, que absorveu um investimento de R$ 13 milhões e hoje, com capacidade de industrializar 120 toneladas por dia, já atende indústrias de cinco estados brasileiros, além do polo tapioqueiro são franciscano.
A aposta foi do empresário Luís Carlos Henriques, o Lulu Henriques, que é o próprio produtor da mandioca que abastece a fábrica. A indústria gera 110 postos diretos de trabalho, com potencial para 170.
Os produtos da Dona Chica Alimentos são vendidos no atacado, principalmente para fabricantes de pão de queijo, massa de tapioca e biscoitos no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Piauí. Um dos próximos projetos da empresa é fracionar a fécula, o polvilho e a massa para tapioca em embalagens de meio quilo e um quilo e fornecer para as redes de supermercado, o que já é feito por alguns clientes atacadistas.
E Lulu tem planos também para ampliar o mix de produtos. A ideia, projetada para curto prazo, é aproveitar a estrutura da indústria e investir em uma fábrica de farinha, levando ao aproveitamento de todo potencial da mandioca.
— Minha fazenda produzia cana, mas resolvi diversificar e comecei a plantar eucalipto e montei uma usina de tratamento de eucalipto, em 2016. Em 2018, decidi fazer lavoura de mandioca na fazenda e pensei também como agregar valor à mandioca. Então, em 2020, terminei de montar a fecularia. Hoje, produzo a mandioca e industrializo a mandioca, produzindo a fécula, o polvilho azedo e o polvilho doce. Em breve, vamos estar com a fábrica de farinha em atividade — contou Lulu.
O polo tapioqueiro foi decisivo para o empresário investir em São Francisco. “A tapioca usa a fécula. Então, já tínhamos um pouco de mercado aqui. Já conquistamos 95% do mercado de São Francisco, mas é pouco para o potencial da fábrica, por isso apostamos também em outros locais”, destacou o empresário.
De acordo com ele, o maior obstáculo do seu negócio foi enfrentar a concorrência e conquistar clientes. “Somos novos no mercado, mas devagarzinho a gente está conquistando clientes. A qualidade está atendendo 100% a expectativa, os clientes estão gostando”, disse.

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