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Um terremoto de magnitude 6,7 atingiu o litoral do Chile e deixou dois mortos na noite deste sábado (19). O governo chileno chegou a emitir um alerta de tsunami e iniciou a retirada da população na área afetada, mas depois o suspendeu. O abalo foi sentido na capital, Santiago, e em outras quatro regiões.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, da sigla em inglês), o tremor ocorreu por volta das 22h30 (no horário local, 23h30 em Brasília) e teve epicentro a 13 quilômetros ao leste da cidade de Tongoy, na região central de Coquimbo, que fica a 400 quilômetros ao norte de Santiago. O tremor teve profundidade de 53 quilômetros e gerou réplicas.
O Escritório Nacional de Emergência do Chile (Onemi) determinou a saída preventiva da população nas regiões litorâneas de Coquimbo minutos depois do terremoto diante do risco de tsunami, mas pouco depois o Serviço Hidrográfico e Oceanográfico do Chile (Shoa) determinou que o terremoto não reunia as condições necessárias para gerar um tsunami, cancelando a ordem de esvaziar as áreas atingidas.
Foi durante esse processo de retirada dos moradores que as mortes foram registradas segundo o Onemi. Uma das vítimas jantava em um restaurante da cidade de Peñuelas, em Coquimbo, e sofreu um ataque cardíaco quando a saída do local começou.
A segunda pessoa, que estava na região de Serena, também foi vítima de um infarto, mas as autoridades não deram detalhes do caso. O jornal 'La Tercera' cita que os dois mortos eram idosos.
Ainda segundo o Onemi, o terremoto não provocou grandes danos no país. O órgão registrou apenas a queda de pedras sobre algumas estradas e interrupções pontuais no fornecimento de energia. Relatos no Twitter mostram algumas casas que desabaram, inclusive danos na sede do Corpo de Bombeiros de Coquimbo.
Colisão foi registrada na noite dessa quinta-feira (10); outro acidente foi registrado, desta vez na Baixada Campista, e deixou um idoso de 72 anos gravemente ferido
Cerimônia contou com a participação do ministro da Educação, Camilo Santana, a deputada federal Benedita da Silva, o prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, entre outras autoridades