Criança: Por paladar sem açúcar
Famoso nas redes sociais “Doutor Davi”, o simpático garotinho Davi Giordani, de 4 anos, encanta milhares de seguidores com seu conhecimento em medicina. No seu quadro de resposta à demanda dos seguidores, ele foi questionado sobre as “mães que não gostam de dar açúcar aos filhos”. Do alto da sua “sabedoria divina em medicina” (elogiado por muitos médicos), como preconiza o Ministério da Saúde, ele logo apontou que “crianças menores de dois anos” não devem consumir.
Aos adultos que gostam de ofertar agrados de guloseimas às crianças, ele orientou que tenham para esses momentos massinha de modelar ou pequenos brinquedos como bichinhos de plástico para presentear.
A nutricionista materno infantil, Ana Luiza Ferraz, diz que Doutor Davi está certo:
“É muito importante não oferecer açucar, alimentos adoçados, antes dos dois anos, porque é uma idade de formação do paladar. Crianças expostas precocemente ao açucar ou alimentos adoçados, por exemplo, o uso do mel, que é bem doce, pode predispor a um consumo exagerado. Cria um paladar mais exigente e seletivo no futuro, e uma busca por alimentos mais doces”, diz.
A própria criança, acostumada sem o açúcar, cresce sem gostar de produtos muito doces de forma natural. “Depois de dois anos, o trabalho é seguir sem urgência para essa oferta. Se faço um suco de fruta após um ano, posso continuar assim sempre, sem adoçar”, completa a profissional.
Também existe um leque de receitinhas com pequenas doses de doçura. No lugar do açúcar algumas dicas são adicionar à massa de bolos, por exemplo, banana, uva passa, tâmara, que deixam o sabor um pouco mais doce e mais natural. “Quando a criança é exposta prematuramente ao açucar, ela tende a rejeitar, inclusive, frutas in natura por parecer sem graça ao paladar.
Nas escolas da rede pública existe uma resolução em vigor (nº 06/2020) do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que proíbe o uso de açúcar no preparo dos alimentos para crianças de até 3 anos nas unidades de ensino, reduz o envio deste produto às escolas que ofertam a educação infantil e ensino fundamental anos iniciais (1º ao 5º ano). Em Campos, o setor de nutrição do município cumpre a determinação.
Só para lembrar: o açúcar possui alto índice glicêmico. O consumo excessivo aumenta os níveis de glicose no sangue. Entre os malefícios está a resistência à insulina e diabetes tipo 2. Além disso, também está relacionado a outras doenças, como obesidade, cáries, gordura no fígado e doenças cardiovasculares.
Famoso nas redes sociais “Doutor Davi”, o simpático garotinho Davi Giordani, de 4 anos, encanta milhares de seguidores com seu conhecimento em medicina. No seu quadro de resposta à demanda dos seguidores, ele foi questionado sobre as “mães que não gostam de dar açúcar aos filhos”. Do alto da sua “sabedoria divina em medicina” (elogiado por muitos médicos), como preconiza o Ministério da Saúde, ele logo apontou que “crianças menores de dois anos” não devem consumir.
Aos adultos que gostam de ofertar agrados de guloseimas às crianças, ele orientou que tenham para esses momentos massinha de modelar ou pequenos brinquedos como bichinhos de plástico para presentear.
A nutricionista materno infantil, Ana Luiza Ferraz, diz que Doutor Davi está certo:
“É muito importante não oferecer açucar, alimentos adoçados, antes dos dois anos, porque é uma idade de formação do paladar. Crianças expostas precocemente ao açucar ou alimentos adoçados, por exemplo, o uso do mel, que é bem doce, pode predispor a um consumo exagerado. Cria um paladar mais exigente e seletivo no futuro, e uma busca por alimentos mais doces”, diz.
A própria criança, acostumada sem o açúcar, cresce sem gostar de produtos muito doces de forma natural. “Depois de dois anos, o trabalho é seguir sem urgência para essa oferta. Se faço um suco de fruta após um ano, posso continuar assim sempre, sem adoçar”, completa a profissional.
Também existe um leque de receitinhas com pequenas doses de doçura. No lugar do açúcar algumas dicas são adicionar à massa de bolos, por exemplo, banana, uva passa, tâmara, que deixam o sabor um pouco mais doce e mais natural. “Quando a criança é exposta prematuramente ao açucar, ela tende a rejeitar, inclusive, frutas in natura por parecer sem graça ao paladar.
Nas escolas da rede pública existe uma resolução em vigor (nº 06/2020) do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que proíbe o uso de açúcar no preparo dos alimentos para crianças de até 3 anos nas unidades de ensino, reduz o envio deste produto às escolas que ofertam a educação infantil e ensino fundamental anos iniciais (1º ao 5º ano). Em Campos, o setor de nutrição do município cumpre a determinação.
Só para lembrar: o açúcar possui alto índice glicêmico. O consumo excessivo aumenta os níveis de glicose no sangue. Entre os malefícios está a resistência à insulina e diabetes tipo 2. Além disso, também está relacionado a outras doenças, como obesidade, cáries, gordura no fígado e doenças cardiovasculares.