Batalha dos que vão apagando memórias
Dora Paula Paes - Atualizado em 15/09/2024 11:09
Reprodução

“É muito triste acompanhar quem você ama esquecer de você. O sentimento é de viver o luto com a pessoa ao seu lado”, a declaração é de uma filha que cuida há três anos do pai, de 87 anos, acamado. Situação como a da professora Maria Luiza Souza são recorrentes, principalmente, na área de geriatria. Com a população do país envelhecendo, o Ministério da Saúde abre páginas de orientações sobre a Doença de Alzheimer (DA), que é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória. No Brasil, centros de referência do Sistema Único de Saúde (SUS)oferecem tratamento multidisciplinar integral e gratuito para pacientes, além de medicamentos que ajudam a retardar a evolução dos sintomas.
O Alzheimer ainda tem causa desconhecida, masacredita-se que seja geneticamente determinada. A Doença é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade, sendo responsável por mais da metade dos casos de demência nessa população. Os cuidados dedicados às pessoas com Alzheimer, porém, devem ocorrer em tempo integral.
O primeiro sintoma, e o mais característico, é a perda de memória recente. Com a progressão da doença, outros sintomas mais graves podem aparecer.


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