Lula volta à presidência do Brasil
O primeiro dia de 2023 foi marcado pela posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e também de governadores. O do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), foi empossado para o seu segundo mandato na manhã daquele domingo, em cerimônia no Palácio Tiradentes, antiga sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), naquela ocasião presidida pelo então deputado estadual André Ceciliano (PT). Após a solenidade, Castro, que havia apoiado Jair Bolsonaro (PL) na eleição do ano anterior, viajou junto com Ceciliano para Brasília, onde acompanhou a posse de Lula.
Na capital do país, sem a presença do ex-presidente Bolsonaro , Lula subiu a rampa o seu terceiro mandato como presidente da República e recebeu a faixa de oito pessoas durante a cerimônia de posse no Palácio do Planalto. Entre elas, um menino e uma mulher negros, um jovem ativista na luta anticapacitista e um indígena.
A escolha foi uma forma de ter mais representatividade no momento solene. Jair havia saído do país dias antes para não participar da cerimônia, que também não teve o então vice-presidente Hamilton Mourão.
A posse presidencial seguiu o protocolo tradicional, que começou com o desfile do presidente em carro aberto pela Esplanada dos Ministérios, tendo ao seu lado a primeira-dama, Rosângela Lula da Silva; o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e a esposa deste, Lu Alckmi.
A posse presidencial seguiu o protocolo tradicional, que começou com o desfile do presidente em carro aberto pela Esplanada dos Ministérios, tendo ao seu lado a primeira-dama, Rosângela Lula da Silva; o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e a esposa deste, Lu Alckmi.
Depois ocorreu a solenidade no Congresso. “Pela terceira vez compareço a este Congresso Nacional para agradecer ao povo brasileiro o voto de confiança que recebemos. Se estamos aqui, hoje, é graças à consciência política da sociedade brasileira e à frente democrática que formamos ao longo desta histórica campanha eleitoral”, disse.
Após receber a faixa presidencial na rampa o Palácio do Planalto, Lula subiu ao parlatório onde discursou também para uma multidão e afirmou que iria governar para todos. Ele chorou ao citar a fome no país e reafirmou compromisso com combate à desigualdade. “Vou governar para 215 milhões de brasileiros e brasileiras e não apenas para quem votou em mim. Vou governador para todos e todas, olhando para nosso luminoso futuro em comum e não pelo retrovisor do passado de divisão e intolerância. A ninguém interessa um país em permanente pé de guerra”.
O mesmo tom de discurso teve Cláudio Castro ao falar sobre sua presença na posse de Lula. “Falei o tempo todo que trabalharia com quem o povo escolhesse. Eu tenho obrigação de trabalhar com o Governo Federal, seja ele (o presidente) quem quer que seja. A eleição acabou, o povo fez a sua escolha. O RJ, na minha visão, é o estado mais importante da Federação; o líder na produção de óleo e de gás, líder de turismo; e nós precisamos demais da ajuda do Governo Federal nas áreas de segurança, infraestrutura, e para terminar tantas obras”, enfatizou o governador, agradecendo também a confiança dos fluminenses depositada nele e no seu vice Thiago Pampolha (União).