Suposta denúncia de assédio na Uenf chega à 134ª DP
Geraldo informou ter tomado conhecimento da suposta denúncia durante a reunião do Conselho Universitário (Consuni), em 12 de julho, quando a reitora Rosana Rodrigues anunciou que iniciaria um procedimento administrativo para apurar acusações de assédio por parte do coordenador de Ciências Sociais e omissão por parte do diretor.
De acordo com ele, no cartaz o coordenador de Ciências Sociais e o diretor são citados, mas não é possível identificar se seria o atual diretor ou o antigo, Rodrigo Caetano. Geraldo garante que não tomou conhecimento de nenhuma denúncia desse tipo desde que assumiu a diretoria, em janeiro de 2024.
Já o coordenador do curso declarou que soube da suposta denúncia de assédio em 13 de julho, mas que a notícia começou a circular nos grupos de estudantes dois dias antes. Hamilton afirmou que foi pego de surpresa, já que todas as denúncias devem ser encaminhadas ao colegiado, o que não teria acontecido. Ele destacou, ainda, que existe a ouvidoria da Uenf, para que as pessoas possam fazer denúncias anônimas.
Diretor do CCH até dezembro de 2023, Rodrigo Caetano diz aguardar a posição oficial da reitoria e o acesso ao vídeo com quem colou os cartazes para conversar com advogados e saber como se posicionar. “Só garanto nunca ter sido procurado por nenhum aluno com nenhuma denúncia de assédio”.
Nessa quinta-feira (18), o Conselho Universitário da Uenf divulgou uma moção de repúdio à criação e disseminação de fake news no ambiente universitário. “Considerando que a universidade é um espaço de promoção do conhecimento e da ciência, onde a disseminação de informações falsas compromete a integridade acadêmica e a confiança da comunidade universitária, reafirmamos nosso compromisso institucional com a verdade, a ética e a transparência”.
Na terça (16), o Laboratório de Estudos da Sociedade Civil e do Estado (Lesce) do CCH também divulgou nota de repúdio. “O Lesce vem a público manifestar a indignação e repúdio à divulgação, por meio de cartazes anônimos, em dependências da Uenf, de grave acusação de assédio contra o coordenador do curso de Ciências Sociais, professor membro deste Laboratório, envolvendo também o diretor do CCH e a reitora (…) O Lesce espera pronta resposta das autoridades universitárias no sentido do pleno esclarecimento e apuração dos fatos, considerando a gravidade de uma denúncia desse teor, sem provas e sem denunciante”.
Também citada na suposta denúncia porque teria se omitido, a reitora Rosana Rodrigues já havia negado, na segunda-feira (15), ter sido procurada por qualquer suposta vítima para falar sobre o suposto assédio. “A Uenf tem canais apropriados para denúncias que resguardam o(a) denunciante. Haverá apuração via processo administrativo e legal. Nunca recebi qualquer informação sobre os assédios relatados. Assédio é intolerável”.
A assessoria da Uenf, em nota, informou que não existe denúncia formalizada nos canais competentes em relação ao suposto caso de assédio.
Alvos de uma suposta denúncia de assédio a uma suposta aluna da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) em 2023, o coordenador do curso de Ciências Sociais do Centro de Ciências do Homem (CCH), professor Hamilton Garcia, e o diretor do CCH, professor Geraldo Timóteo, procuraram a 134ª Delegacia de Polícia (Centro) na manhã dessa quarta-feira (17), para registrar queixa de calúnia, que já está em investigação e levou um inspetor da Polícia Civil à reitoria da Uenf na manhã dessa sexta (19).
Embora não nominados, os dois tiveram seus cargos citados na denúncia anônima. Uma servidora da universidade, que teria sido flagrada pelo circuito interno de segurança da Uenf como responsável por ter colado os cartazes com as supostas denúncias em um banheiro do prédio da reitoria, foi chamada a prestar esclarecimentos na DP na próxima segunda-feira (22).
Geraldo informou ter tomado conhecimento da suposta denúncia durante a reunião do Conselho Universitário (Consuni), em 12 de julho, quando a reitora Rosana Rodrigues anunciou que iniciaria um procedimento administrativo para apurar acusações de assédio por parte do coordenador de Ciências Sociais e omissão por parte do diretor.
De acordo com ele, no cartaz o coordenador de Ciências Sociais e o diretor são citados, mas não é possível identificar se seria o atual diretor ou o antigo, Rodrigo Caetano. Geraldo garante que não tomou conhecimento de nenhuma denúncia desse tipo desde que assumiu a diretoria, em janeiro de 2024.
Já o coordenador do curso declarou que soube da suposta denúncia de assédio em 13 de julho, mas que a notícia começou a circular nos grupos de estudantes dois dias antes. Hamilton afirmou que foi pego de surpresa, já que todas as denúncias devem ser encaminhadas ao colegiado, o que não teria acontecido. Ele destacou, ainda, que existe a ouvidoria da Uenf, para que as pessoas possam fazer denúncias anônimas.
Diretor do CCH até dezembro de 2023, Rodrigo Caetano diz aguardar a posição oficial da reitoria e o acesso ao vídeo com quem colou os cartazes para conversar com advogados e saber como se posicionar. “Só garanto nunca ter sido procurado por nenhum aluno com nenhuma denúncia de assédio”.
Nessa quinta-feira (18), o Conselho Universitário da Uenf divulgou uma moção de repúdio à criação e disseminação de fake news no ambiente universitário. “Considerando que a universidade é um espaço de promoção do conhecimento e da ciência, onde a disseminação de informações falsas compromete a integridade acadêmica e a confiança da comunidade universitária, reafirmamos nosso compromisso institucional com a verdade, a ética e a transparência”.
Na terça (16), o Laboratório de Estudos da Sociedade Civil e do Estado (Lesce) do CCH também divulgou nota de repúdio. “O Lesce vem a público manifestar a indignação e repúdio à divulgação, por meio de cartazes anônimos, em dependências da Uenf, de grave acusação de assédio contra o coordenador do curso de Ciências Sociais, professor membro deste Laboratório, envolvendo também o diretor do CCH e a reitora (…) O Lesce espera pronta resposta das autoridades universitárias no sentido do pleno esclarecimento e apuração dos fatos, considerando a gravidade de uma denúncia desse teor, sem provas e sem denunciante”.
Também citada na suposta denúncia porque teria se omitido, a reitora Rosana Rodrigues já havia negado, na segunda-feira (15), ter sido procurada por qualquer suposta vítima para falar sobre o suposto assédio. “A Uenf tem canais apropriados para denúncias que resguardam o(a) denunciante. Haverá apuração via processo administrativo e legal. Nunca recebi qualquer informação sobre os assédios relatados. Assédio é intolerável”.
A assessoria da Uenf, em nota, informou que não existe denúncia formalizada nos canais competentes em relação ao suposto caso de assédio.