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A ciclofaixa na rua Barão de Miracema, no Centro de Campos, recebeu tachões em toda a sua extensão nesta semana. A falta da medida de segurança preocupava os ciclistas, já que motoristas e motociclistas não estavam respeitando apenas a faixa pintada delimitando os espaços. O planejamento de colocação dos tachões faz parte do contrato de execução de obras, através da parceria do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) com o Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte e Noroeste Fluminense (Cidennf). Porém, os ciclistas ainda aguardam a implantação da medida de segurança na avenida XV de Novembro, também na região central, que em partes da faixa tem, e em outras, não.

Para além da situação das ciclofaixas, a sinalização horizontal em vias importantes do município que receberam obras do Programa Asfalto Novo, como a avenida José Alves de Azevedo (Beira Valão), demorou quase um mês para ser implantada totalmente, sendo finalizada no período noturno dessa quinta-feira (14).

Até o início desta semana, a avenida seguia sem a sinalização completa próximo ao Mercado Municipal, Superbom e Hospital Plantadores de Cana, por exemplo. Faltavam tanto faixas de pedestres em alguns locais quanto sinalizações de divisão de faixas. Na visão do motorista Alex dos Santos, a falta dessa sinalização gerou um caos na via, correndo até mesmo risco de gerar um acidente mais grave.

“A falta da sinalização atrapalha, acaba os carros acumulando em um espaço em que não cabe, fica inviável. Às vezes, se você passar de uma faixa para outra, como não tem faixa, fica uma bagunça. Aí, quando o sinal abre, um fica entrando na frente do outro, corre risco de esbarrar. Sem falar em frente ao Hospital Plantadores, sem a antiga faixa de pedestre, podia até causar um acidente mais grave”, explica.

A Folha entrou em contato com a Prefeitura para saber o porquê da demora da colocação de sinalização horizontal na Beira Valão, assim como se existe previsão da implantação de tachões na ciclofaixa da XV de Novembro. Até o momento do fechamento desta matéria, a equipe de reportagem não obteve resposta. (I.S.)