Submetralhadora é apreendida próximo à cerâmica na Baixada Campista
Policiais militares de Campos seguem mantendo o cerco contra a criminalidade na Baixada Campista e na região do 5° Distrito de São João da Barra, onde investigações apontam a atuação de um grupo com práticas semelhantes a milícias, que extorquia ceramistas, empresários e produtores rurais, como forma de evitar ataques criminosos.
Nessa sexta-feira (15), após monitoramento na Travessa Santo Amaro, em Poço Gordo, perto de uma cerâmica, a PM apreendeu uma submetralhadora artesanal, um revólver calibre 38, munições e rádios comunicação, além de pequenas quantidades de cocaína, maconha e crack.
Em outra ocorrência, também nessa sexta, desta vez na praia do Açu, em SJB, policiais militares conseguiram prender um dos alvos da Operação Alerta Máximo, realizada no dia anterior contra atuação do grupo de "milicianos" na região. Além da PM, a Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) atuam na operação, que segue com investigação para localizar outros fugitivos.
O preso dessa sexta foi denunciado pelo Gaeco na operação Alerta Máximo pelos crimes de extorsão qualificada, associação criminosa, coação no curso do processo e associação para o tráfico de drogas, inclusive é apontado pelo MP como braço direito do tráfico na Baixada Campista.
O preso dessa sexta foi denunciado pelo Gaeco na operação Alerta Máximo pelos crimes de extorsão qualificada, associação criminosa, coação no curso do processo e associação para o tráfico de drogas, inclusive é apontado pelo MP como braço direito do tráfico na Baixada Campista.
De acordo com a denúncia do Gaeco, o preso no Açu integra o grupo criminoso chefiado por Fernando Silva Balbinot, conhecido como “Fernandinho”. A pedido do MP, o Juízo da 3ª Vara Criminal de Campos determinou a transferência de Fernando, que já estava preso em Bangu-RJ, para uma unidade prisional federal. Investigações de inteligência revelaram que o criminoso tinha como meta instaurar uma milícia na Baixada Campista.
A denúncia do Gaeco descreve que o preso foi apontado por testemunhas como integrante do tráfico local e responsável pela prática de extorsões na região, oferecendo segurança contra assaltos em troca da contribuição mensal de valores. A denúncia narra diversos episódios de ameaças, invasão à propriedade privada, subtração de valores e desordens.