Preso em 2018 em apartamento na Pelinca, traficante é apontado como chefe de milícia que atua na Baixada Campista
Éder Souza 14/12/2023 14:45 - Atualizado em 14/12/2023 15:30
Fernando Balbinot foi preso em 2018, na Pelinca
Fernando Balbinot foi preso em 2018, na Pelinca / Foto: Arquivo Folha da Manhã
Preso em um apartamento na Pelinca, em 2018, quando tinha 26 anos, Fernando Silva Balbinot, conhecido como “Fernandinho” e apontado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil como o chefe da milícia que atua na Baixada Campista, foi transferido, nesta quinta-feira (14), da penitenciária Bangu IV para um presídio federal, em função da Operação Alerta Máximo, deflagrada em Campos. A ação tinha como objetivo cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão em endereços de envolvidos no esquema paramilitar. De acordo com as investigações, o grupo comandando por Balbinot cobrava mensalidade de comerciantes, empresários e ceramistas para que suas propriedades não fossem invadidas e assaltadas.
Quando foi preso, Balbinot era apontado pela investigação da 134ª Delegacia de Polícia como o principal traficante da região Norte Fluminense, sendo responsável pela distribuição de drogas na Baixada Campista, mas com ramificações em São João da Barra e São Fidélis. No apartamento em que ele foi preso, a Polícia Civil encontrou armas, munições, drogas, dinheiro, garrafas de bebidas e materiais de boates de várias regiões do país.
Operação Alerta Máximo
A Polícia Civil, por meio da 134ª DP, realizou na manhã desta quinta-feira uma operação para cumprir sete mandados de prisão e oito de busca e apreensão em endereços de pessoas ligadas a uma milícia que atua na Baixada Campista. Entretanto, ninguém foi preso e nenhum material foi encontrado. Em conjunto com o Serviço de Inteligência e a Corregedoria da Seap, dois celulares foram apreendidos em Bangu IV, lugar em que o traficante Fernando da Silva Balbinot, o chefe da milícia, estava preso.
As investigações são da Polícia Civil em conjunto com o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ). A operação contou com a participação da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal.

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