Seu Juca mantém a tradição de São Cosme e Damião, em Campos
Entre os muitos “obrigado, seu Juca”, o aposentado se apressa em atender as inúmeras crianças e adultos que formam fila em frente à casa dele para pegar os doces, tomar refrigerante, comer bolo ou cachorro quente.
— Minha alegria é ver as crianças sorrirem, os adultos passarem e levarem um doce, tomar um refrigerante. Este ano, eu preparei 2.400 sacolinhas, mas uma senhora, de Goitacazes, veio aqui e deixou mais 200. Ela disse que sabe do meu amor em distribuir doces e resolveu ajudar. Isso me deixou muito feliz— disse seu Juca.
O aposentado comentou ainda que começa a distribuir doces às 9h, mas que 8h30 já havia uma fila no portão. “ Por isso, este ano, nós antecipamos um pouco por conta do tempo e dessas pessoas, para que elas não pegassem chuva”, comentou.
A previsão de término das distribuições é às 16h, mas como seu Juca mesmo falou, pode ser que termine antes, uma vez que muitos voltam para buscar mais ou levam mais de uma sacolinha.
— Tenho vizinhos que passam e levam para os filhos, os pais, e eu não tenho problema com isso. Aqui só recebe doce pessoas de 0 a 100 anos, mas claro que prestamos atenção naquelas crianças que ficam o dia todo aqui, para evitar que alguém venha e fique sem — explicou.
Uma das que sempre se faz presente na distribuição de doces de seu Juca é a aposentada Cecília Araújo, de 66 anos. Moradora do bairro Bela Vista, ela foi buscar sua sacolinha. "Seu Juca é uma benção. Moro aqui a pouco mais de 20 anos e quando soube pela primeira vez, vim buscar para minha neta, mas ele sempre gentil, me deu uma sacolinha também. É um reviver a infância, a pureza de querer agradar as pessoas", disse.
Seu Juca é muito conhecido nos bairros vizinhos e as duas estudantes, ambas de 13 anos, Thayssa Castro e Rebeka Souza, também marcaram presença na busca pelos doces. "Moramos na Penha, mas todo ano estamos aqui. Como sempre tem fila, viemos mais cedo hoje, porque geralmente estamos aqui a tarde, quando tem cachorro quente, mas mesmo assim, é muito bom o atendimento dele e a alegria em nos dar as sacolinhas", comentou Rebeka.
Thayssa completou: “ Tem anos que a distribuição e fraca, tem ano que é forte, mas o certo mesmo é que com seu Juca, nós vamos encontrar os doces”.
E seu Juca não pretende parar. O desejo deste dia de São Cosme e Damião é que a tradição não apenas seja mantida, mas também se expanda. “Só quem vê a alegria das crianças e dos adultos em receber os doces sabe o quanto é gratificante fazer isso e só vou parar quando Deus me chamar”, concluiu.
“Dos meus 74 anos de vida, 32 anos são dedicados a fazer isso, e só vou parar quando Deus quiser”. Essa frase define bem a vontade de José Pinto Ribeiro, o seu Juca, em seguir adoçando a vida de crianças e adultos no dia de São Cosme e Damião. Ele realiza a distribuição de doces, todos os anos, na rua João Manoel de Abreu, no Parque Imperial, em Campos. Este ano, foram distribuídas mais de 2.500 sacolinhas.
Entre os muitos “obrigado, seu Juca”, o aposentado se apressa em atender as inúmeras crianças e adultos que formam fila em frente à casa dele para pegar os doces, tomar refrigerante, comer bolo ou cachorro quente.
— Minha alegria é ver as crianças sorrirem, os adultos passarem e levarem um doce, tomar um refrigerante. Este ano, eu preparei 2.400 sacolinhas, mas uma senhora, de Goitacazes, veio aqui e deixou mais 200. Ela disse que sabe do meu amor em distribuir doces e resolveu ajudar. Isso me deixou muito feliz— disse seu Juca.
O aposentado comentou ainda que começa a distribuir doces às 9h, mas que 8h30 já havia uma fila no portão. “ Por isso, este ano, nós antecipamos um pouco por conta do tempo e dessas pessoas, para que elas não pegassem chuva”, comentou.
A previsão de término das distribuições é às 16h, mas como seu Juca mesmo falou, pode ser que termine antes, uma vez que muitos voltam para buscar mais ou levam mais de uma sacolinha.
— Tenho vizinhos que passam e levam para os filhos, os pais, e eu não tenho problema com isso. Aqui só recebe doce pessoas de 0 a 100 anos, mas claro que prestamos atenção naquelas crianças que ficam o dia todo aqui, para evitar que alguém venha e fique sem — explicou.
Uma das que sempre se faz presente na distribuição de doces de seu Juca é a aposentada Cecília Araújo, de 66 anos. Moradora do bairro Bela Vista, ela foi buscar sua sacolinha. "Seu Juca é uma benção. Moro aqui a pouco mais de 20 anos e quando soube pela primeira vez, vim buscar para minha neta, mas ele sempre gentil, me deu uma sacolinha também. É um reviver a infância, a pureza de querer agradar as pessoas", disse.
Seu Juca é muito conhecido nos bairros vizinhos e as duas estudantes, ambas de 13 anos, Thayssa Castro e Rebeka Souza, também marcaram presença na busca pelos doces. "Moramos na Penha, mas todo ano estamos aqui. Como sempre tem fila, viemos mais cedo hoje, porque geralmente estamos aqui a tarde, quando tem cachorro quente, mas mesmo assim, é muito bom o atendimento dele e a alegria em nos dar as sacolinhas", comentou Rebeka.
Thayssa completou: “ Tem anos que a distribuição e fraca, tem ano que é forte, mas o certo mesmo é que com seu Juca, nós vamos encontrar os doces”.
E seu Juca não pretende parar. O desejo deste dia de São Cosme e Damião é que a tradição não apenas seja mantida, mas também se expanda. “Só quem vê a alegria das crianças e dos adultos em receber os doces sabe o quanto é gratificante fazer isso e só vou parar quando Deus me chamar”, concluiu.