Aeroporto de Campos tem papel importante para ajudar no transporte de órgãos
- Atualizado em 27/09/2023 12:17
Aeroporto auxilia no transporte de órgãos
Aeroporto auxilia no transporte de órgãos / Divulgação
O Aeroporto Bartolomeu Lisandro, em Campos, tem papel importante para ajudar no transporte de órgãos
para transplante. O aeroporto, que conta com infraestrutura que permite atender voos a qualquer hora do dia, atende à demanda de diversas cidades das regiões Norte e Nordeste do estado e até de alguns municípios do Espírito Santo. Na última semana, por exemplo, uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) usou o Bartolomeu Lisandro para buscar rins, fígado e coração de uma doadora de Campos.
Segundo a Infra Aeroportos, empresa que administra o Bartolomeu Lisandro, o aeroporto tem importante papel na captação de órgãos, já que a agilidade do transporte é um dos pontos cruciais para que o transplante seja realizado com sucesso. De acordo com dados do Ministério da Saúde, um coração, por exemplo, precisa ser transplantado em até 6 horas após ser coletado. Um fígado, em até 12 horas, já os rins têm uma sobrevida de 24 a 48 horas.
O superintendente do Aeroporto Bartolomeu Lisandro, Samuel Ferraz, explica que são demandas que entram com urgência e que a infraestrutura operacional consegue atender bem às necessidades de transporte de órgãos. “Como nós temos autorização para operação noturna, conseguimos receber voos após às 18h mediante coordenação prévia. Esse tipo de autorização do Aeroporto viabiliza o atendimento dessa demanda não apenas para Campos, mas se estende aos municípios mais próximos. Para o atendimento fora do horário operacional, dependemos apenas de um pedido formal do operador aéreo para mobilizarmos nosso efetivo”, disse.
Os transportes podem ser realizados pela FAB, pelos Bombeiros ou até por empresas privadas. Nesse ano, em Campos, segundo o Programa Estadual de Transplantes (PET-RJ), já foram captados 2 corações; 2 córneas; 6 fígados e 16 rins, totalizando 26 órgãos direcionados para receptores cadastrados no PET-RJ. Em 2022, o programa contabilizou um total de 39 órgãos doados na cidade.
Fonte: Assessoria

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