Mergulho em "‘fernandos' em busca de Pessoa" por Arlete Sendra e Fernando Rossi
Assim como nos espetáculos anteriores de Sendra, o diretor teatral assina a concepção cênica de “‘fernandos’ em busca de pessoa”. Partindo da premissa de que o encontro entre o poeta português e seus heterônimos ocorre em um “quando o depois chegar...”, Rossi concebe um ambiente minimalista, onírico e surrealista, pontuado por referências sonoras e visuais à vida e à obra de Pessoa, como a água, a navegação e o álcool. Nesse espaço, os personagens não saem de cena e, quando não estão dialogando, acompanham o desenrolar dos fatos, como se fossem participantes de um sarau, um evento lítero-teatral.
Diante de tamanha autonomia frente ao escritor, seus três heterônimos mais conhecidos, Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, resolvessem travar um acerto de contas com ele? Esse é o ponto central do espetáculo “‘fernandos’ em busca de Pessoa”.
O texto é a mais recente produção do projeto lítero-teatral de Arlete Sendra, que já levou ao teatro, entre outras produções, Macabéa interpelando Clarice Lispector e Capitu confrontando Machado de Assis.
Os intensos diálogos entre os personagens foram cuidadosamente lapidados com sofisticada erudição pela autora, Arlete Sendra, e são perpassados por versos bastante conhecidos de Pessoa, como “Não sou nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo”, “Todas as cartas de amor são ridículas...” e “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”.
No palco, para contar essa história está um time de atores de primeira grandeza. produção do Estúdio Gente é pra Brilhar e não pra Morrer de Fome, no elenco estão: Alexandre Ferram, Gaya Paz, Joilson Bessa, Raquel Fernandes e Thiago Eugênio.
Teatro de adulto - Os ingressos custam R$ 40 inteira e R$ 20 meia e podem ser adquiridos através do site www.megabilheteria.com. A censura é de 14 anos.
Com texto de Arlete Sendra, o inquieto Fernando Rossi está com o espetáculo “‘fernandos’ em busca de Pessoa” no forno, com preparação de tirar o fôlego. No centro da temática está Fernando Pessoa, poeta lusitano que viveu entre 1888 e 1935, um dos escritores de maior projeção do idioma português. Sua obra carrega uma das questões mais intrigantes da literatura do século XX: os heterônimos, que foram gestados, paridos, criados e mortos pelo poeta. As apresentações serão nos dias 25, 26 e 27 de outubro, às 20h, e 1, 2 e 3 de novembro às 20h, no Teatro de Bolso Procópio Ferreira.
Assim como nos espetáculos anteriores de Sendra, o diretor teatral assina a concepção cênica de “‘fernandos’ em busca de pessoa”. Partindo da premissa de que o encontro entre o poeta português e seus heterônimos ocorre em um “quando o depois chegar...”, Rossi concebe um ambiente minimalista, onírico e surrealista, pontuado por referências sonoras e visuais à vida e à obra de Pessoa, como a água, a navegação e o álcool. Nesse espaço, os personagens não saem de cena e, quando não estão dialogando, acompanham o desenrolar dos fatos, como se fossem participantes de um sarau, um evento lítero-teatral.
“Diferente de pseudônimos do próprio autor ou de personagens de sua ficção, os heterônimos foram ‘pessoas’, isto é, tiveram individualidades literárias completas e distintas da de Fernando Pessoa. Segundo o autor, esses seres foram criados como se criam personagens e falas para o teatro. Além de poemas com temas e estilos pessoais, cada heterônimo tem personalidade, biografia e até horóscopo”, explica Fernando feliz em levar aos palcos mais esta obra com Arlete Sendra, que nesta semana completou 90 anos.
Diante de tamanha autonomia frente ao escritor, seus três heterônimos mais conhecidos, Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, resolvessem travar um acerto de contas com ele? Esse é o ponto central do espetáculo “‘fernandos’ em busca de Pessoa”.
O texto é a mais recente produção do projeto lítero-teatral de Arlete Sendra, que já levou ao teatro, entre outras produções, Macabéa interpelando Clarice Lispector e Capitu confrontando Machado de Assis.
Desta vez, a imortal da Academia Campista de Letras (ACL) mergulhou em biografias de Fernando Pessoa e obras do autor e de seus heterônimos, para construir uma dramaturgia que parte do encontro entre Pessoa e suas criações, atravessa questões da vida pessoal do escritor e chega ao conflito do poeta acerca de sua própria identidade, inclusive a sexual.
Os intensos diálogos entre os personagens foram cuidadosamente lapidados com sofisticada erudição pela autora, Arlete Sendra, e são perpassados por versos bastante conhecidos de Pessoa, como “Não sou nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo”, “Todas as cartas de amor são ridículas...” e “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”.
No palco, para contar essa história está um time de atores de primeira grandeza. produção do Estúdio Gente é pra Brilhar e não pra Morrer de Fome, no elenco estão: Alexandre Ferram, Gaya Paz, Joilson Bessa, Raquel Fernandes e Thiago Eugênio.
Teatro de adulto - Os ingressos custam R$ 40 inteira e R$ 20 meia e podem ser adquiridos através do site www.megabilheteria.com. A censura é de 14 anos.
Com informações de assessoria