Museu Histórico de Campos realiza quarta edição do Meia-Noite no Museu
Interessados por histórias de terror têm compromisso marcado para esta quarta-feira (1º). A partir das 20h, será realizada no Museu Histórico de Campos a quarta edição do Meia-Noite no Museu, com a programação se estendendo até as primeiras horas do Dia de Finados (2), incluindo apresentações teatrais e de DJ. Mais cedo, às 14h, haverá uma visita guiada ao cemitério do Caju, com a historiadora Sylvia Paes, diretora de Artes e Culturas da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima. Classificação: 16 anos.
Interessados em participar da visita guiada ao maior cemitério de Campos devem se inscrever em um formulário disponibilizado na bio do perfil de Instagram @museuhistoricodecampos. A participação é gratuita. Para as atrações da noite, no Museu Histórico, a pulseira de participação é trocada por um quilo de alimento não perecível. A distribuição de pulseiras começou no último final de semana e segue nesta quarta, das 10h às 17h.
Abrindo o quarto Meia-Noite No Museu, às 20h, serão exibidos curtas-metragens de terror. Também haverá exibição do filme “O Saci”, de José Mojica Marins, o popular Zé do Caixão, bem como uma exposição e uma obra de conversa sobre o cineasta. O responsável por essas atrações é o presidente da Associação de Imprensa Campista (AIC), Wellington Cordeiro, especialista do tema.
A partir das 20h30, quem gosta de jogos poderá participar de uma mesa com o Coletivo Campista de RPG (Cocar). As sessões com partidas de vários tipos de jogos vão rolar até as 23h.
Das 21h em diante, serão realizadas visitas guiadas pelo Museu Histórico, sde forma simultâneas a apresentações das peças “Assassinato de Donana Pimenta”, “Rua das Cabeças” e “A Morte do Barão da Lagoa Dourada” por atores do curso de capacitação teatral Letras em Movimento. Por fim, a partir das 23h, o DJ Romualdo Braga comandará a atração musical, fazendo a trilha sonora da noite “aterrorizante”.
— Estamos destacando que o Meia-Noite no Museu não é uma festa de Halloween. É um projeto de educação museal desenvolvido pela equipe do Museu Histórico e que já está servindo como referência para outros museus — afirma a coordenadora do Museu Histórico, Graziela Escocard, que tem como braço direito no projeto o ator e diretor Guilherme Freytas. — Esse projeto já foi reconhecido pelo Sistema de Museus do Estado do Rio de Janeiro, do qual faço parte. Usamos as histórias de terror como objeto para atrair o público, mas de uma forma totalmente brasileira, totalmente regional. Por isso, fazemos no dia 1º, véspera do Dia de Finados no Brasil, e não no dia do Halloween. Para as apresentações teatrais, a gente visitou obras de vários memorialistas, como o Gastão Machado, autor de “Crimes célebres de Campos” — finaliza.