Reaproximação entre os Garotinho e os Vianna reflete novo desenho da política em Campos
Saulo Pessanha - Atualizado em 10/04/2024 09:42
Ao justificar pelas redes sociais uma parceira com Wladimir Garotinho, Caio Vianna usa como motivação a busca da paz entre as duas famílias. Palavras dele: “A guerra destrói a família e sonhos, enquanto a paz traz tranquilidade para a cidade prosperar”.

Caio não mencionou. Mas tal racha ocorreu muito lá atrás, no ano de 2000. E ele, que contava então com 12 anos, tornou-se adulto com a sua família sofrendo pesados ataques desferidos, através do rádio, por parte de Anthony Garotinho.

Está certo que nunca é tarde para uma reconciliação. Mas a reaproximação entre as famílias Garotinho e Vianna, após 24 anos de sérias divergências, é reflexo de um novo desenho no cenário político de Campos.

Durante mais de duas décadas, o arnaldismo resistiu como principal opositor ao garotismo. Mas o crescimento, nos últimos anos, do grupo Bacellar, estava tirando de Caio Vianna o papel de maior oposição a Wladimir.
Pesquisas recentes, inclusive, demostram que Caio não tem o apelo mostrado na eleição para a Prefeitura em 2020. Restou, então, o caminho da reaproximação com os Garotinho. Mais do que paz, busca-se, na verdade, sobrevivência política.
ELEIÇÃO NO RIO

E por falar nos Garotinho, o prefeito Wladimir estará empenhado em sua reeleição, mas de olho na disputa no Rio. Ou seja, na performance do seu pai, que vai ser candidato a vereador na capital do estado.

Wladimir considera que as chances de Garotinho ser o mais votado são grandes. À Folha FM, lembrou que o pai, quando foi candidato a deputado federal, fez quase 190 mil votos nas urnas do Rio.

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