O turfe brasileiro está prestes a enfrentar uma disputa internacional com a participação do cavalo L'ente Supremo, que representará o Brasil no Gran Prêmio Latinoamericano (G1), a ser realizado em Lima, Peru, neste domingo (14). A Coudelaria Atafona, dos campistas Miguel e Diogo Venâncio Vianna, proprietários do corredor, anunciou a notícia com entusiasmo.

Batizado em homenagem à praia de Atafona e à paixão dos seus donos pelo local, L'ente Supremo foi escolhido para representar o Jockey Club Brasileiro nesta competição de turfe. A seleção de apenas dois animais de cada país para competir nessa corrida de alto nível destaca a exclusividade e a importância do evento. Com uma bolsa de prêmios de 300 mil dólares em jogo, o Gran Prêmio Latinoamericano é considerado o mais importante do continente sul-americano, reunindo os melhores cavalos de corrida da região.

No Peru e no Uruguai, essas seletivas são realizadas na pista de areia, enquanto nos outros hipódromos, incluindo o Brasil, são realizadas em pista de grama. A preparação do cavalo depende muito do local onde será realizado o evento. O Supremo é um especialista em pista de areia, portanto, participou da seletiva que o classificou para a competição. O outro cavalo brasileiro, chamado Pinhão do Iguaçu, ganhou a seletiva em São Paulo, e também representará o Brasil.

De acordo com Diogo, proprietário do cavalo, a preparação do cavalo para essa competição começou a oito meses. E, segundo ele, as expectativas são as melhores possíveis, pois o Supremo vai competir muito bem treinado.

— Desde agosto do ano passado que a gente vem especializando o cavalo na distância de 2000 metros e na pista de areia. Todos os pares que ele correu foi visando o melhor desempenho na seletiva. Foram cinco corridas e ele ganhou três delas e se classificou para o Gran Premio. O cavalo está muito bem, fez um preparo antes de embarcar. Foi muito bom, foi o melhor trabalho dele até hoje —, disse Diogo.

Venâncio ainda explica que uma vitória em um páreo de grande relevância como este, continua mantendo o Brasil no ápice dos melhores cavalos sul-americano. "Voê consegue voltar os olhos do mercado de uma maneira geral para o Brasil", finalizou. (M.L.G.)